sábado, 18 de outubro de 2008

Formação de um novo vício.

O teatro é uma porta de entrada para vários mundos. É o portal em que poucos sabem enxergar estas novas formas de vida. Não é a vida em que estamos condicionados a trabalhar e exercer. Não é o cotidiano propriamente dito. É o cotidiano codificado em essência pura da expressão humana. Podemos chamar isto de arte. Podemos chamar isto de compreensão para o coração dos visionários. Porque saibam disto, a fusão de "estar" em uma peça é toda uma existência, que é de tantas e de milhares de pessoas. Que é a minha e a sua. Atemporal. Sintam que o teatro renova cada estado da alma, e pode ser considerado um signo do zodíaco. É a alegria-tristeza reinando em uma cerimônia que tem vez pra quem quer participar. O teatro é. É sempre. Ele existe. Chama você dono do coração aberto e pede em silêncio sua honra de ser um expectador - na horas às claras que começa na euforia às lágrimas que termina. Fique claro, mero leitor, este teatro visto de longe aos seus olhos pode se tornar tamanho vício. Do mais querido ao mais fantástico. Do mais lúgubre ao mais divertido. Fique à vontade, mas acorde do sono do que acontece e se perde. E não ignore o fato de perder de novo toda oportunidade para com ele, o mestre portal de cada mundo. Vá e experimente. Constantemente.

Observe: O triunfo que devo a essa pequena comunicação escrita e blogada deve-se há um pós-término de uma peça tão sutil quanto visceral - O tropeço(e que vai até domingo no mini-guaíra). Deixa-me assim: coração na mão, dedos nas teclas, com muita fluidez. Claro, só faltou o vinho aqui pra afagar tudo.

By Fefa Românova.

Um comentário:

  1. Muito boa tropeço né?
    Duas mãos, uma história simples...
    Muito bom muito bom

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