E Curitiba não para com a mentes party people criativas né? Festinha para vocês, que gostam de jogação NERVOSA rs!
Após um longo período de hibernação, retendo todo o açúcar no sangue para preparar novos confeitos,
Gummy desperta de sua cova principal em Beverly Hills e oferece sua face, torso e por que não o corpo todo para os sedentos mosquitos sicilianos, mais conhecidos como, paparazzi!
E a Semy Monastier faz e acontece no vídeo de divulgação da festa rs
Let´s flash our shit and love on the dancefloor!
Gummy Paparazzi
16 de Abril
local: Atary (Alameda Prudente de Moraes, 804)
Line up:
Guilherme Marks
GIORGIA CONCEIÇÃO
Paulinha
Clarissa Oliveira
Double de Vodka até 24:00h
+ Doses Gummy
+ Striptease dos Balões - Léo Glück
_fotinhos por > http://btmess.com/
_R$7<23:59>R$10_
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Festival de Dança de Joinville e os escolhidos da Mostra Contemporânea
Evento paralelo do 28° Festival de Dança de Joinville cresce e apresenta diversos olhares da dança que é feita atualmente
O Festival de Dança de Joinville confirma as oito companhias para apresentarem durante a Mostra Contemporânea de Dança dentro de sua 28ª edição, de 21 a 31 de julho. As apresentações acontecem no Teatro Juarez Machado e em locais alternativos nos dias 22, 23, 24, 25, 27 e 28 de julho.
A escolha foi realizada pelo Conselho Artístico composto por Sandra Meyer, Suely Machado, Fernanda Chamma e João Wlamir. Eles ficaram reunidos durante o segundo final de semana de março na sede do Instituto Festival de Dança de Joinville no Centreventos Cau Hansen para assistir a todos os vídeos enviados pelos interessados.
A Mostra Contemporânea de Dança teve um considerável aumento de números de inscritos em 2010 em relação a 2009. Em quantidade de trabalhos, as inscrições pularam de 101 em 2009 para 133 em 2010. Isso configura um aumento de 42%. Como cada grupo podia encaminhar mais de um espetáculo, a contagem de grupos ficou em 111. Neste caso, o acréscimo permaneceu em 31% em relação ao ano passado, quando foram 78 grupos.
Essa Mostra realça a diversidade de linguagens e perspectivas de criação e pesquisa. A programação inclui espetáculos ou não e workshops destinados a coreógrafos e bailarinos.
Confira todas as companhias escolhidas
Vários dias - Cláudia Müller – “Dança Contemporânea em Domicílio”
Anúncios oferecem a possibilidade de encomendar o “produto”. Basta telefonar e solicitar cinco minutos de dança contemporânea. Com este mote, Cláudia Müller “entrega” a dança onde ela não é esperada. Qualquer pessoa pode solicitar gratuitamente “Dança Contemporânea em Domicílio” em qualquer lugar que queira através do telefone. O sentido desta experiência consiste em realizar uma performance nômade que ocupa um espaço-tempo e se dissolve para se re-fazer em outro lugar e momento antes de ser impedida ou rotulada.
Foto: Nelson Falcão.
Dia 22 - Grupo Grial de Dança – “Castanha Sua Cor”
Dia 22 - Grupo Grial de Dança – “Castanha Sua Cor”
Criado em 1997 por Ariano Suassuna e Maria Paula Costa Rêgo, o Grupo Grial de Dança apresenta “Castanha Sua Cor” no 28° Festival de Dança de Joinville. “Castanha Sua Cor” é uma maneira poética e abstrata de adentrar no subterrâneo da cultura brasileira. Esse subterrâneo que nos leva aos tempos remotos possibilitar reencontros com nossos mitos atuais e uma compreensão da nossa personalidade e visão de mundo.
Dia 23 - Studio 3 Cia. Sociedade Masculina – “Pescadores do Ar” e “Entre o Corpo e o Azul”

“Entre o Corpo e o Azul” é a possibilidade de desenvolver um labirinto humano e reflete a situação do preso, do perdido, dentro de um espaço, segundo o coreógrafo Henrique Rodorvalho. A criação tem direção musical de Felipe Venâncio, figurinos de Walter Rodrigues e cenário de Letycia Rossi. O título faz uma referência metalingüística entre o corpo dos bailarinos e o azul do cenário há o que interessa: a expressão do movimento e da dança. Foto: Ronaldo Aguiar.
Dia 24 - Asier Zabaleta – “El Agujero Del Avestruz”
Dia 24 - Asier Zabaleta – “El Agujero Del Avestruz”
Da Espanha, Asier Zabaleta apresenta seu solo “El Agujero Del Avestruz” em que interage com as cenas apresentadas no telão. “Quero desafiar o medo, o que nunca desaparece da minha vida e sempre reaparece com novos motivos e forças renovadas, até me fazer sentir como se fosse um super-herói que acaba de perder todos os seus poderes. Ao que marca os limites de minha permissividade, delimitando e reduzindo significativamente o meu campo de ação na vida. Eu o desafio e digo que não tenho medo. Que ironia!”, escreveu o bailarino e coreógrafo.
Dia 25 - Raça Cia. De Dança de São Paulo – “Tango Sob Dois Olhares”

Dia 27 - Núcleo de Pesquisas em Linguagens Híbridas – “Hagoromo, o Manto de Plumas”
O espetáculo recria para a linguagem da dança a peça teatral “Hagoromo”, de Motokiyo Zeami, artista responsável pela criação do gênero Nô. “Hagoromo” pode ser resumido como um grande haicai ou poema dançado, que apresenta dois personagens antagônicos: Hakuryo, pescador de coração pétreo, e Tennin, anjo budista que vem recuperar Hagoromo, o manto divino sem o qual não pode retornar ao céu. Após as súplicas do anjo, o pescador se comove e resolve devolver-lhe o objeto precioso. Mas antes, Tennin deve lhe conceder uma dança com seu manto celestial.
Dia 28 - Dudude Herrmann – “Pedaço de uma Lembrança”
Apoiada na memória do Grupo Trans-Forma nos idos anos 1970, Dudude revisita este lugar da lembrança com o corpo de hoje, admitindo o registro guardado neste corpo impregnado e construído através da memória. Uma aventura fascinante aos olhos da artista – escutar os ecos da atemporalidade de um determinado momento, utilizando de toda uma bagagem e interesse para com a linguagem da improvisação.
Dia 28 - Pró-Posição – “Linhagens”

segunda-feira, 15 de março de 2010
Festival de Curitiba
E começou mais uma edição do maior festival da cidade minha gente!!!
Programação bem ricaaaaaaaaa, corram pois já estamos na ativa desde Fevereiro e os ingressos da Mostra Oficial estão sumindo rs! Além da mostra de teatro a programação inclui os eventos paralelos (show da Adriana Calcanhoto na programação do Guritiba, comidinhas do Gastronomix no parque Barigui, festinhaaaaaaaassss etc etc etc)
Uma pena eu não poder escrever mais sobre o evento, e dar umas dicas da Mostra Oficial e Fringe, mas as bilheterias oficiais, no Park Shopping Barigui e Memorial de Curitiba, estão bem equipadas com uma super equipe de apoio para direcioná-los!!!
Enjoy it, e aproveitem os ares teatrais curitibanos (enquanto eu ralo e muiiiiiiiiiiiiiita gente trabalha loucamente)!
Bjs e abraços!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Festival de dança de Joinvile - Cadastro para Mostra Contemporânea aberto até 22 de fevereiro
A Mostra Contemporânea de Dança tem o objetivo de valorizar e difundir os trabalhos das companhias profissionais de dança, enfatizando a diversidade de linguagens e perspectivas de criação e pesquisa na produção contemporânea.
A programação da Mostra é composta por espetáculos inéditos ou não e workshops que são destinados a coreógrafos e bailarinos inscritos nos demais eventos do Festival. As apresentações acontecem no período de 21 a 31 de julho, no Teatro Juarez Machado, ou em espaço alternativo, definido em conjunto com a Organização, de acordo com a necessidade de cada Cia.
Integra às atividades das companhias convidadas, a responsabilidade de ministrar um workshop de 1h30 para cerca de 30 pessoas, no dia seguinte ao espetáculo. Este workshop é oferecido gratuitamente aos participantes do Festival de Dança de Joinville. Mais informações no site www.festivaldedanca.com.br ou no e-mail mostracontemporaneadedanca@festivaldedanca.com.br.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
We Cage - dança contemporânea e tecnologia
Está a toa neste final de semana? Que tal conferir um ensaio aberto de um espetáculo interessante?
Se não puder assistir ao ensaio já agende-se para conferir o espetáculo eim, pois CERTEZA que vale a pena...
Ficha Técnica
Diretora e coreógrafa: Carmen Jorge
Elenco/Pesquisa de movimento: Mariana Batista, Viviane Mortean e Isabela Schwab
Estagiária: Rose Mara Silva
Maestro, compositor, músico e programador do software MAX MSP: Gilson Fukushima
Compositor, músico e programador do software LIVE: Vadeco
Artista visual, programador de novas mídias e VJ: Jim
Design gráfico: Adriana Alegria
Fotografias: Elenize Dezgeniski
Assessoria de imprensa: Emanuella Kalil
Assistente de produção: Bia Reiner
Espetáculo de dança WE CAGE reúne dança contemporânea e tecnologia
A PIP Pesquisa em Dança, dirigida por Carmen Jorge, inicia no dia 23 de fevereiro (terça-feira) temporada de seu mais novo espetáculo, WE CAGE, que tem como ponto de partida a coreografia Variations V, de John Cage e Merce Cunningham – criada em 1965 e pioneira ao relacionar dança e tecnologia.
Essa interação entre dança e recursos tecnológicos garante novo espaço para a existência da dança, novas inserções, novas relações e é foco do trabalho da PIP desde 2006. Em WE CAGE, a proposta é estudar a obra Variations V e todo o contexto que a envolve.
O resultado é um espetáculo inédito, produzido com ferramentas atuais como os softwares MAX MSP, Isadora e Live. Eles permitem a interação dos movimentos dos bailarinos com sons, luzes e imagens processadas ao vivo na cena, graças ao uso de computadores e de sensores.
O trabalho de pesquisa, tanto prático quanto teórico, da companhia é árduo. O grupo se preocupa em levantar material bibliográfico e videográfico para embasar a concepção do espetáculo.
O espetáculo WE CAGE é viabilizado com recursos da Fundação Cultural de Curitiba, por meio do edital Produção e Difusão em Dança. Em meados de 2010 fará turnê pela cidade de São Paulo, com o apoio da Fundação Nacional de Arte (Funarte). Saiba mais sobre o projeto acessando o blog www.pipwecage.blogspot.com.
O espetáculo WE CAGE é viabilizado com recursos da Fundação Cultural de Curitiba, por meio do edital Produção e Difusão em Dança. Em meados de 2010 fará turnê pela cidade de São Paulo, com o apoio da Fundação Nacional de Arte (Funarte). Saiba mais sobre o projeto acessando o blog www.pipwecage.blogspot.com.
Sobre a PIP Pesquisa em Dança
A PIP Pesquisa em Dança é dirigida pela bailarina e coreógrafa Carmen Jorge desde 2002 e tem como principal objetivo o desenvolvimento da pesquisa em dança contemporânea em Curitiba. A PIP busca uma estética própria e ao longo do tempo compartilha sua trajetória com a comunidade, por meio de produções sequenciais de espetáculos, a maioria com o incentivo da Prefeitura de Curitiba e do Governo Federal. A companhia carrega em sua bagagem a participação em importantes eventos nacionais e internacionais de dança, como o Fórum Internacional de Dança (Belo Horizonte/MG), Mostra Contemporânea do Festival de Dança de Joinville (SC) e festivais em Nova York (EUA) e Florença (Itália). Já foi destaque em matérias na Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Revista Bravo!.
Desde 2006 o grupo passou a investigar o uso da tecnologia como linguagem na dança, de forma inovadora, em Curitiba, seja adotando o uso de computadores e softwares na cena, ou produzindo mostras de videodança.
Conheça melhor a trajetória da PIP entrando no site www.pip.art.br
John Cage
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Vampiros, polaquinhas e anjos
E parece que a parceria do produtor de moda Victor Sálvaro com a revista Unit Magazine continua!
O editorial da quarta edição da revista está mais curitibano do que nunca, trata-se de nada mais e nada menos do que uma homenagem ao escritor Dalton Trevisan.
O editorial da quarta edição da revista está mais curitibano do que nunca, trata-se de nada mais e nada menos do que uma homenagem ao escritor Dalton Trevisan.
Com a participação da já conhecida atriz, ilustradora, diretora e produtora Maureen Miranda, a dj bonita Biba Pacheco, e o vocalista da banda Sabonetes Artur Roman. O hair style ficou novamente nas mãos da Michelli Kely do Lolitas.
Eu gostei mais do editorial anterior... sem a atmosfera vampiresca, e o branco com denim (tema desta edição da revista) na fumaça. Mas a proposta é outra e vampiros urbanos também são tendência né minha gente, e das mais fortes rs!
Sabe que estou gostando dessa onda do Victor de se utilizar de personalidades alternativas locais e new faces? Dá um frescor... e a salada é ótima, moda+teatro+literatura+banda de rock+dj de musica eletrônica! Ponto para ele!
Ano novo curitibano vampiresco, enjoy it...
“Quando eu tinha 15 anos, a primeira peça adulta de teatro que assisti foi “O Vampiro e a Polaquinha”... Saí do teatro Novelas Curitibanas completamente atordoada, sentindo coisas que não conhecia ainda no meu corpo...um misto de sensações, curiosidades e certeza que estava estudando o que eu queria realmente ser no futuro.
Comecei a ler a obra de Dalton, o nosso vampiro, com 16 anos e quando me deparei, mais tarde com o “Ventre do Minotauro”, um dos espetáculos mais divinos que vi, com o saudoso Mario Shoemberger foi quando me entreguei nos braços do Vampiro literalmente.
Em 2007, já na Sutil companhia tive de interpretar sete personagens em “Educação Sentimental do Vampiro”... um deleite para uma atriz como eu, apreciadora e amante da obra de Trevisan. Quando fui honradamente convidada para fazer as fotos para o ensaio de moda da Unit Magazine, e, sendo elas uma releitura da primeira peça que me derrubou emocionalmente...fiquei sem fôlego...sim, sim, fazer a vampira, a mulher dele, ai Meu Deus! Foi um prazer enorme.
Desde a minha adolescência esse universo me encanta e me ver na pele de uma vampira foi pelo menos uma provocação a minha alma de artista, porque cedo ou tarde o universo conspira a teu favor, para te provar a que veio! À toda equipe meu beijo sangrento. “ Maureen Miranda
Já Rubricamos:
Em Curitiba a fogueira das vaidades perde o fôlego e a união faz a força
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Agenda Teatral
As apostas do Rubrica desta semana.
Elas nunca mais foram vistas (uma ótima oportunidade de assistir o Mauricio Vogue como ator nos palcos, junto do ótimo Ranieri Gonzales, já que o Maurício trabalha mais como diretor e vocalista da banda Denorex) e Ave Maria não morro que é FREE e parece interessante!
Elas nunca mais foram vistas...
Shéryska e Amálgama são velhas conhecidas que saíram de sua cidade pra vencer na vida e nunca mais foram vistas. Queriam ficar ricas e famosas; Amálgama tornou-se cantora e Shéryska seguiu a carreira de atriz, ambas com relativo sucesso, o que fez com que a rivalidade que sempre existiu entre elas ficasse ainda mais acirrada. Após alguns “acidentes de percurso” as duas desaparecem da mídia e anos depois se reencontram desta vez, em franca decadência e numa situação bastante inusitada. No entanto, seu orgulho não lhes permite demonstrar o quanto estão fracassadas, por isso inventam histórias sobre viagens, lugares e pessoas famosas que conheceram. Pra não cair em contradição escolhem artistas que também estão fora da mídia e nunca mais foram vistos.
Texto e Direção: Cleide Piasecki
Elenco: Ranieri Gonzalez e Maurício Vogue
Gênero: Comédia
Duração: 60min
Classificação Etária: 14 anos
Ingressos: 01 Kg. de Alimento Não Perecível
De: 24/11 a 11/12 – Segunda à Sexta-feira – 21h
*dia 27/11 não haverá espetáculo
Informações: 41. 2101-8292
Ave Maria não morro
Elas nunca mais foram vistas (uma ótima oportunidade de assistir o Mauricio Vogue como ator nos palcos, junto do ótimo Ranieri Gonzales, já que o Maurício trabalha mais como diretor e vocalista da banda Denorex) e Ave Maria não morro que é FREE e parece interessante!
Elas nunca mais foram vistas...
Shéryska e Amálgama são velhas conhecidas que saíram de sua cidade pra vencer na vida e nunca mais foram vistas. Queriam ficar ricas e famosas; Amálgama tornou-se cantora e Shéryska seguiu a carreira de atriz, ambas com relativo sucesso, o que fez com que a rivalidade que sempre existiu entre elas ficasse ainda mais acirrada. Após alguns “acidentes de percurso” as duas desaparecem da mídia e anos depois se reencontram desta vez, em franca decadência e numa situação bastante inusitada. No entanto, seu orgulho não lhes permite demonstrar o quanto estão fracassadas, por isso inventam histórias sobre viagens, lugares e pessoas famosas que conheceram. Pra não cair em contradição escolhem artistas que também estão fora da mídia e nunca mais foram vistos.
Texto e Direção: Cleide Piasecki
Elenco: Ranieri Gonzalez e Maurício Vogue
Gênero: Comédia
Duração: 60min
Classificação Etária: 14 anos
Ingressos: 01 Kg. de Alimento Não Perecível
De: 24/11 a 11/12 – Segunda à Sexta-feira – 21h
*dia 27/11 não haverá espetáculo
Informações: 41. 2101-8292
Ave Maria não morro
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Agenda completa
Olá,
Como eu e o Chris estamos em completa sintonia, só vim reforçar os programas sugeridos para o fim-de-semana:
Mostra Cena breve
Por que vale a pena?
Com um ingresso simbólico, você tem oportunidade de conferir um pouco da linguagem de cada cia daqui (Curitiba) e de fora. É um retrato, um resumo do que está sendo produzido no Brasil em termos de teatro, como se fossem trailers de peças (perdoem-me pela comparação tosca).
Vale a pena, às vezes você acaba engolindo alguma cena de mal-gosto, mas aca sendo engraçado e o bom e que é rápido!
haha
Queria destacar na mostra "Pretà-Porque" e "Coração de Congelador", apesar de eu ainda não ter visto são de cias que eu conheço o trabalho e admiro. O pé no palco vai apresentar "Meu sonho é participar de um filme do Pedro Almodóvar", essa peça eu vi e acredito que eles vão escolher uma cena que valha a pena.
(Mais informações no post abaixo)
As festas:
Ambas no mesmo dia, em horários diferentes, dá para aproveitar as duas.
Bazar Demode
Por que vale a pena?
É o primeiro bazar de um dos espaços mais poéticos de Curitiba. Ele reúne marcas fofas, com toque vintage,que aliás reflete em toda a decoração. Tão lindo que dói, vale a visita, nem que seja para curtir um som e dar uma namoradinha nas roupas.
Plastic - Pool party
Sempre quis ir numa festa na piscina, mas em Curitiba tá meio difícil.
O Pedrô deu um jeito, enfiou uma piscina de bolinha dentro do Soho, como coube eu não sei, só sei que o dress-code é esse.
Como eu e o Chris estamos em completa sintonia, só vim reforçar os programas sugeridos para o fim-de-semana:
Mostra Cena breve
Por que vale a pena?
Com um ingresso simbólico, você tem oportunidade de conferir um pouco da linguagem de cada cia daqui (Curitiba) e de fora. É um retrato, um resumo do que está sendo produzido no Brasil em termos de teatro, como se fossem trailers de peças (perdoem-me pela comparação tosca).
Vale a pena, às vezes você acaba engolindo alguma cena de mal-gosto, mas aca sendo engraçado e o bom e que é rápido!
haha
Queria destacar na mostra "Pretà-Porque" e "Coração de Congelador", apesar de eu ainda não ter visto são de cias que eu conheço o trabalho e admiro. O pé no palco vai apresentar "Meu sonho é participar de um filme do Pedro Almodóvar", essa peça eu vi e acredito que eles vão escolher uma cena que valha a pena.
(Mais informações no post abaixo)
As festas:
Ambas no mesmo dia, em horários diferentes, dá para aproveitar as duas.
Bazar Demode
Por que vale a pena?
É o primeiro bazar de um dos espaços mais poéticos de Curitiba. Ele reúne marcas fofas, com toque vintage,que aliás reflete em toda a decoração. Tão lindo que dói, vale a visita, nem que seja para curtir um som e dar uma namoradinha nas roupas.
Plastic - Pool party
Sempre quis ir numa festa na piscina, mas em Curitiba tá meio difícil.
O Pedrô deu um jeito, enfiou uma piscina de bolinha dentro do Soho, como coube eu não sei, só sei que o dress-code é esse.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Agenda Teatral - V MOSTRA CENA BREVE CURITIBA
CAIXA Cultural Curitiba apresenta
V MOSTRA CENA BREVE CURITIBA
De 18 a 23 de novembro
Quarta 19h e 21h, quinta a sábado 21h e domingo e segunda 19h
O Teatro da CAIXA apresenta a V Mostra Cena Breve, que reúne 14 grupos teatrais de Curitiba, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Durante seis dias eles apresentarão cenas curtas, possibilitando que o público tenha, numa única noite, contato com três concepções diferentes. Nestes cinco anos de realização, a Mostra vem se consolidando como um espaço de troca e experimentação entre os grupos e principalmente com o público, que tem a oportunidade de conhecer uma diversidade de propostas estéticas, apresentadas em formatos teatrais completamente diversos.
Além da apresentação diária das cenas, também oferece aos participantes oficinas e debates nas manhãs seguintes das apresentações. Este ano, novamente, a Mostra mantém a conexão com o Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, trazendo para o encerramento a Cia. do Chá de Belo Horizonte, vencedora do Festival mineiro em 2009.
Uma novidade nesta edição será a ampliação da Mostra com apresentações na região metropolitana de Curitiba. De 25 a 27 de novembro, as quatro cenas mais votadas pelo público e pelos convidados da Mostra serão reapresentadas no Teatro da Praça, em Araucária.
Abertura com a Cia dos Atores
O espetáculo “Apropriação” abre esta edição. Concebido por Bel Garcia, com a ajuda de Marina Vianna, Leonardo Netto e Thierry Tremouroux, esta montagem inédita discute temas como livre arbítrio, autoria e impotência do homem perante o seu criador. “Apropriação” se inicia a partir do encontro de dois homens em um bar, que tentam descobrir como se preenche o tempo de uma pausa. Com a presença do autor, eles trocam experiências e memórias questionando através de viés bem-humorado suas identidades e funções.
Oficina
Como em suas outras edições a Mostra também oferece aos grupos participantes uma oficina, que promove o encontro e a reciclagem dos artistas e grupos. Este ano será realizada a “Oficina Teatro Físico” que trabalhará parte do treinamento da Cia dos Atores e será ministrada pelo Português Nuno Gil, que está no Brasil trabalhando com o grupo carioca. Mais informações sobre a Mostra e sobre os grupos através do site www.ciasenhas.art.br
Confira a programação completa da Mostra Cena Breve
Dia 18/11 – 19h e 21h
Abertura com o espetáculo “Apropriação” - Cia dos Atores – Rio de Janeiro
Dia 19/11 - 21h
E ela abriu os olhos em baixo d’água – Cia de Alguém – Curitiba
Coração de Congelador - Súbita Companhia de Teatro – Curitiba
Burlescas Boogie-Woogie – Cia Silenciosa – Curitiba
Dia 20/11 - 21h
Desejos - Cia Teatro di Stravaganza – Porto Alegre
Coração acéfalo/ Boca desgarrada – Cia Subjétil – Curitiba
Altos & baixos com Tinoca e Sarrafo – Companhia dos Palhaços – Curitiba
Dia 21/11 - 21h
Pecinhas para uma tecnologia do afeto – Teatro de Ruído – Curitiba
Meu sonho é participar de um filme do Pedro Almodóvar – Pé no Palco – Curitiba
Promoção do dia: entre sem bater e suba na vida – Casa de Passagem – Belo Horizonte
Dia 22/11 - 19h
5 cabeças à espera de um trem – Cia 5 cabeças – Belo Horizonte
Looners – Elenco de Ouro – Curitiba
Pretà-Porque – Cia. Portátil – Curitiba
Dia 23/11 - 19h
Conexão Galpão Cine-Horto (cena A Mudança – Cia do Chá)
Serviço:
Espetáculo: 5ª Mostra Cena Breve Curitiba
Local: Teatro da Caixa
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba
Data: de 18 a 23 de novembro
Horário: quarta 19h e 21h, quinta a sábado 21h, domingo e segunda 19h
Ingressos: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)
Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)
Temporada das Cenas mais Votadas
Local: Teatro da Praça
Endereço: Praça São Vicente de Paulo, 1091
Data: de 25 a 27 de novembro
Horário: 20h
Ingressos: Entrada Franca
Informações: 3901-5213 / 3901-5378
Agenda Teatral - Burlescas
Burlescas
Dj Jô Mistinguett + Cia Silenciosa
Teatro de Burlesco em Curitiba? Deve ser no mínimo interessante, Dita Von Teese que se cuide!
Super cool: a dj e produtora Jô Mistinguett envolvida no projeto, a idéia da transmissão online via web... Vou conferir dia 17/12 pois fiquei curioso.
Dj Jô Mistinguett + Cia Silenciosa
Teatro de Burlesco em Curitiba? Deve ser no mínimo interessante, Dita Von Teese que se cuide!
Super cool: a dj e produtora Jô Mistinguett envolvida no projeto, a idéia da transmissão online via web... Vou conferir dia 17/12 pois fiquei curioso.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Rubrica opina: Espetáculo Pequenas Epifanias
Depois de tanto falar do espetáculo, fui conferir. Se você não conseguir assistir até domingo, inclua na sua listinha de espetáculos do Fringe do ano que vem (Mostra paralela do Festival de Curitiba)
A locomoção árdua
Quase surtei esperando o ônibus (como pode um ônibus que chama-se ligeirinho não chegar em 30 minutos?), no desespero resolvi fazer a Angélica (Aiiiiiiiiii que beeeeeeecha isso, me senti a Angel Inoue do Aqui Só Tem Bafon RS), saí correndo do terminal do Cabral e peguei um taxi, e gastei doze reais nele, sendo que o valor do ingresso era de 5 reais para estudantes.
Quando cheguei eu só tinha uma nota de cinqüenta reais, e chamaram a produtora da peça, a Jéssica Beatriz, pois a bilheteira não tinha troco. A Jéssica me deu um convite huahuah (OBRIGADÃO JÉSSICA), e ta , economizei 5 reais e fiquei mais bem humorado, já que a peça ainda não tinha começado e eu já estava triste com a possibilidade de ter perdido a viagem e de não conseguir assistir ao espetáculo (era uma quinta-feira e eu trabalho todas as noites de sexta a domingo, a peça só ficará em cartaz até este domingo dia 15 de novembro e depois a montagem só volta aos palcos no festival de teatro).
Aguardei liberarem a platéia junto do público, formado por umas dez pessoas simpáticas. Fui o primeiro a entrar, escolhi um bom lugar, um casal sentou ao meu lado e soltei uma piadinha... – Ai gente, será que sentamos todos juntos para termos um calor humano ou nos espalhamos para preenchermos o teatro? (risos).
Mas melhor do que aquilo... impossível... O teatro Espaço dois é pequenininho, todo fofo, tem um clima bem intimista, não é um problema ter uma platéia não numerosa.
O espetáculo
Pequenas Epifanias que despertam sorrisos e emocionam
Por Christiano Kubis
O espetáculo começa com a cena do Édipo cego -o prólogo comentado pelo diretor Cleber Braga na nossa entrevista - que é realmente muito boa, termina com a atriz que interpreta uma Medusa tirando parte do figurino e adereços deixando apenas a calcinha, uma camiseta da Janis Joplin e meias pretas, a partir daí inicia-se uma nova cena com um novo personagem, trata-se de um lésbica rockeirinha.
A lésbica rockeirinha é um show de interpretação, entre tragadas de cigarros, um vinil, uma pizza amanhecida e uma garrafa de uma bebida alcoólica destilada, de pileque, ela divaga sobre a sua situação degradante. Um personagem que me fez rir muito no início, graças a sua comicidade, porém também provocou um aperto no peito. Consegue comover e despertar sentimento de pena com suas crises existenciais e sua situação de lésbica caminhoneira. Nesse momento eu queria estar gravando a minha expressão fácil que foi dos risos e terminou com uma cara de cu. O tapa na cara do público é muito bem dado quando ela fala de ser cool, pseudo intelectual, cita filósofos, e chega a conclusão que tudo isso é realmente um SACO. Depois de tanto falar, lhe sobra um vaso sanitário que remete a um troféu para que ela vomite, e bem.
Existem várias cenas hilárias e ao mesmo tempo sensíveis e tocantes , como a dos quatro personagens, um em cada canto do teatro, aparentemente PIRANDO, como se estivessem em uma discussão de relação (cada qual com o seus parceiros). Entram todos falando juntos e depois cada um tem sua vez e seus devidos holofotes.
A cena de humor da loira trintona e gostosa é muito boa e também é um show de interpretação. Ela aparece envolvente em uma lingerie corselatada de rendas, com um libido a flor da pele, e é mais um tapa na cara de muita mulher que se acha gostosa por aí.
Na cena da desilusão de um garotinho de 6 anos eu também ri muito, porém me perdi e no final entendi mais ou menos, ou porque sou meio burrinho mesmo, ou porque faltou mais da minha atenção. Não consegui acompanhar o ritmo e a intensidade do texto MESMO.
Nunca imaginei que eu ficaria tão tocado após ouvir um texto tão escatológico (regado de bunda, cu e merda) como o da cena de um casal gay (mais um bom tapa na cara). Depois de um dos personagens refletir tanto sobre o cheiro da bosta que permeia o ar, lençóis sujos, e do quão nojento o sexo (anal) pode ser, seu parceiro intervém com um contrapeso, e fala de amor. Do que pode ser chamado de amor, da intimidade, e do quão prazeroso, e até mesmo bonito, tudo aquilo (que parecia nojento) pode ser.
Enfim! Uma produção simples, com um texto digno e atual e com um elenco de ouro cosmopolita! Vale a pena destacar os figurinos masculinos da Adriana Almeida (inteligente, com um cartela de cores em que predominam o cinza e o vermelho, linnnnndo), a ótima luz do Waldo Léon, que não por acaso (olha! Não Por Acaso é o nome de um filme que adoro RS) vem monopolizando a criação de luz teatral e m Curitiba desde que chegou por aqui.
O espetáculo Pequenas Epifanias realmente tem um apelo emotivo forte, é fácil nos identificarmos com os personagens, porque eles são muito verdadeiros, são personagens da realidade, assim como nós (o público). Aquela sensação de termos algo mal resolvido (de tentarmos o tempo todo, nossa situação, nossa opinião, a felicidade, a infelicidade, nossa vida regada de satisfação e insatisfação e momentos únicos, a esperança, o amor, anseios, dúvidas, experiências).
Saí mais do que satisfeito, sozinho (e feliz por estar sozinho naquele momento), pensativo, me sentindo um personagem do espetáculo com sede de ler a obra do Caio Fernando de Abreu. É para rir, se identificar e também se emocionar.
Está mais do que Rubricado :-)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Rubrica entrevista: Cleber Braga
Tivemos nosso momento epifanico e entramos em contato com o diretor teatral Cleber Braga para uma entrevista surpresa. No bate papo ele e nos conta mais da obra do autor Caio Fernando Abreu, fala do que não pode ser dito, cita a Clarice Lispector, e nos lembra da efemeridade de momentos únicos.
E é claro, fala mais do seu espetáculo Pequenas Epifanias, da equipe envolvida na produção e da coincidência de termos Caio Fernando Abreu em dose dupla nos palcos curitibanos.
Segundo o dicionário Michaelis, a palavra epifânia refere-se à aparição de Jesus Cristo aos gentios na pessoa dos Reis Magos que o vieram adorar. Comemorava-se esse acontecimento com a festa litúrgica da Epifânia no dia 6 de janeiro. A partir da reforma do calendário litúrgico em 1969, celebra-se no segundo domingo depois do natal.
Mas para o escritor Caior Fernando de Abreu, que inspirou o espetáculo do diretor Cleber Braga, as pequenas epifanias são mais do que isso!
Rubrica: Oi Cleber, tudo bem?
Cleber Braga: Tudo bem!
Rubrica: Existem duas peças em cartaz em Curitiba, a Pequenas Epifanias e a Chiclete & Som...
Cleber Braga: Sim, ambas com o texto do Caio né?
Rubrica: Exato! Ambas com o texto do Caio! Como nós percebemos isso, gostaríamos de saber se você pode nos dar uma pequena entrevista...
Cleber Braga: Agora?
Rubrica: É
Cleber Braga: Você diz... AGORA?
Rubrica: É pode ser agora? Não sei se você está muito ocupado.
Cleber Braga: Tudo bem! Vamos lá (risos!)
Rubrica: (risos) Então vamos lá.
Cleber Braga: Pode ser (risos), claro
Rubrica: Nós queremos que você nos fale um pouco mais do espetáculo! Pequenas Epifanias na verdade é o nome de um livro, com uma coletânea de contos do Caio Fernando de Abreu publicados no jornal O Estadão. Queremos saber o motivo pelo qual você escolheu o Caio Fernando, que tem uma trajetória incrível, morou na Europa, era homossexual e soropositivo, enfim. É um escritor interessante.
Cleber Braga: Este é um projeto antigo sabe! Eu leio Caio desde a adolescência, eu sempre tive a vontade de fazer uma montagem de textos dele, sobretudo porque... na verdade os textos dele sempre foram muito montados para teatro... Mas eu sempre tive a vontade de pegar a parte menos montada da obra dele.
O motivo da montagem do espetáculo
Rubrica: Oi Cleber, tudo bem?
Cleber Braga: Tudo bem!
Rubrica: Existem duas peças em cartaz em Curitiba, a Pequenas Epifanias e a Chiclete & Som...
Cleber Braga: Sim, ambas com o texto do Caio né?
Rubrica: Exato! Ambas com o texto do Caio! Como nós percebemos isso, gostaríamos de saber se você pode nos dar uma pequena entrevista...
Cleber Braga: Agora?
Rubrica: É
Cleber Braga: Você diz... AGORA?
Rubrica: É pode ser agora? Não sei se você está muito ocupado.
Cleber Braga: Tudo bem! Vamos lá (risos!)
Rubrica: (risos) Então vamos lá.
Cleber Braga: Pode ser (risos), claro
Rubrica: Nós queremos que você nos fale um pouco mais do espetáculo! Pequenas Epifanias na verdade é o nome de um livro, com uma coletânea de contos do Caio Fernando de Abreu publicados no jornal O Estadão. Queremos saber o motivo pelo qual você escolheu o Caio Fernando, que tem uma trajetória incrível, morou na Europa, era homossexual e soropositivo, enfim. É um escritor interessante.
Cleber Braga: Este é um projeto antigo sabe! Eu leio Caio desde a adolescência, eu sempre tive a vontade de fazer uma montagem de textos dele, sobretudo porque... na verdade os textos dele sempre foram muito montados para teatro... Mas eu sempre tive a vontade de pegar a parte menos montada da obra dele.
O Caio Fernando é um escritor reconhecidamente emocional, ele não é um autor conceitual, a obra dele tem um apelo emotivo muito forte, e eu sempre quis trabalhar esse outro lado, esse lado menos explorado da obra dele no teatro.
Pra mim o Caio escreve sobre tudo aquilo que não pode ser dito. Por que a gente não consegue dizer, por que a gente é incapaz de dizer, por que as palavras falham, elas não dão conta de dizer, e seja por que quando conseguem dizer é de uma franqueza tão grande, que não é o tipo de coisa que a gente diga cotidianamente.
Rubrica: Uhummmm
Cleber Braga: Então, eu acho que o que me interessou nessa seleção de textos e nesse projeto, é pegar essa dimensão da obra do Caio, daquilo que não pode ser dito, mas que precisa ser dito, e por isso que a gente não desiste de tentar.
Rubrica: Por isso que você fala da esperança na sinopse da peça,? Que esperança surge como um milagre. É nesse sentindo? De ter a esperança de falar o que... hummmm
Cleber Braga: O QUE É QUASE IMPOSSÍVEL! O que cada um – como disse a Clarice Lispector “Eu sou eu, ninguém é eu e ninguém é você, aí está a nossa solidão”. Porque é isso, a comunicação também é uma utopia, mas a gente não desiste né? (RISOS)
Rubrica: (RISOS)
Cleber Braga: A gente tenta, tenta! Na peça os personagens estão o tempo todo tentando, estabelecer algum nível de comunicação.
Pequenas Epifanias, o nome do espetáculo
Cleber Braga: O nome da peça é Pequenas Epifanias, mas é só uma referencia, porque na verdade não tem nenhum texto desse livro que você citou, por exemplo.
Rubrica: Haaaaaaaaa ta, nossa, nós fomos pelo lado mais fácil e óbvio (risos). Imaginamos que você tinha se utilizado de alguns contos do livro.
Cleber Braga: Nesse livro tem uma crônica em que ele fala do que seriam essas pequenas epifanias. Para ele são esses momentos em que a gente, por um instante, parece entender alguma coisa. São instantes da nossa vida, em que alguma coisa se completa, e que são super efêmeros, e às vezes você comemora esse instante, em que alguma coisa faz sentido para você, em que alguma coisa se completou... Um amor, uma compreensão de vida.
Rubrica: Olha só... Valores efêmeros possuem começo, meio e fim e são super rápidos!
Cleber Braga: É, e muitas vezes são só aquilo ali, foi um momento em que você entendeu alguma coisa, mas esse momento você leva contigo, são momentos muito marcantes, são frágeis... São momentos marcantes mesmo. Então eu acho que todos os personagens da peça -os textos que nós selecionamos- possuem um momento em que eles compreendem alguma coisa! É como se cada um deles, tivesse uma pequena epifania, em cada cena sabe. Por isso também a escolha desse título para a peça.
O espetáculo e os envolvidos
Rubrica: E os pontos altos da peça? você como diretor pode nos adiantar algo? Tenho uma amiga que assistiu e já me adiantou que o Luis Bertazzo está hilário interpretando um menino de 6 anos!
Cleber Braga: O Luiz é um excelente ator, ele consegue compreender bem essa dimensão. No final da peça tem um texto que é um dos mais fortes e pungentes, um texto que eu sempre gostei e quis muito fazer, eu nunca tinha visto montado e de fato o Luiz está muito bem, mas peça passa por vários lugares...
Então! Tem uma cena de humor engraçadíssima de uma loira trintona e gostosa, que se diz trintona e gostosa. Tem essa primeira desilusão de um garotinho de 6 anos que você citou.
Tem uma cena interessante de uma ex militante política que vira funcionária de uma multinacional no anos oitenta (Essa parte é interessante porque o Caio consegue falar de um período histórico, de um Brasil pós ditadura, sobre o que é viver depois de uma utopia de um mundo melhor, e de repente cair em uma realidade de um capitalismo, de uma praticidade, de uma falta de sonho nos anos oitenta. Mas ele (O Caio) faz isso através da visão do personagem, então é legal isso, ele sempre consegue humanizar essas questões.
E tem um prólogo, começa com o Édipo cego, procurando se alguém viu aonde ele amarrou o cavalo, que é super cômico. É um prólogo, pois todos os personagens, depois desse, estão todos querendo saber onde amarraram o seu cavalo (risos)
Rubrica: (risos), o prólogo meio que, resume
Cleber Braga: é ele meio que resume
Rubrica: Percebemos que temos alguns conhecidos no espetáculo, o André coelho está de designer gráfico, o Bira de cenotécnico, o Rapha Rocha no elenco. Nos parece uma boa equipe.
Cleber Braga: São bons parceiros sabe! Eu queria trabalhar com pessoas que tivessem a capacidade de sentir e entender o espetáculo! O Caio foi tão sincero na obra dele, que eu não queria trair essa sinceridade, fazendo algo menor.
Caio Fernando Abreu em dose dupla?
Rubrica: A última pergunta! Você chegou a assistir o espetáculo Chiclete & Som? Você conhece a Nina Rosa Sá, que é a diretora do espetáculo? Vocês são amigos?
Cleber Braga: Claro! Eu os conheço, conheço a Uyara Torrente, demos entrevista juntos para a televisão esses dias. Conheço o Pablito Kucar! Eu conheço as pessoas da equipe.
Eu acho ótimo, as duas peças estarem em cartaz, isso para mim só mostra como a obra do Caio é urgente nos dias de hoje sabe? O quanto faz sentido, na verdade, a obra dele nos dias de hoje, então eu acho ÓTIMO. Assim que eu sair de cartaz eu irei vê-los.
Rubrica: E foi coincidência as duas peças entrarem em cartaz simultaneamente?
Cleber Braga: Foi uma coincidência!
Rubrica: Pois é, ambas as peças foram feitas por projetos de leis de incentivo.
Cleber Braga: É o deles foi pela Funarte (Fundação Nacional das Artes), e o nosso foi pelo mecenato de Curitiba mesmo. O projeto do Pequenas Epifanias é super antigo, que eu tinha meio que... engavetado. Depois de muito tempo em parceria com a Jéssica Beatriz que é produtora, resolvemos montá-lo. Então foi uma coincidência mesmo.
Rubrica: Poxa, valeu pela entrevista, com certeza assistiremos ao espetáculo.
Cleber Braga: Haaaaaa por favor, obrigado e apareçam no espetáculo.
Rubrica: Nós somos interessadíssimos pela área cultural, e o que nos despertou interesse é o fato dos dois espetáculos inspirados no mesmo autor estarem em cartaz ao mesmo tempo!
Cleber Braga: Ao mesmo tempo com estréia no mesmo dia né?
Rubrica: É, com um autor tão interessante, ambas merecem mais atenção.
Cleber Braga: Legal!
Rubrica: Legal, mais uma vez obrigado pela entrevista.
Cleber Braga: Nos vemos!
Rubrica: Tchau, tchau
Cleber Braga: Tchau, tchau
O Cleber foi muito simpático e atencioso e entrou para a lista très chic do Rubrica rs
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Agenda Teatral - Com Caio Fernando Abreu em dose dupla
Não gosta de teatro? Talvez você tenha assistido aos espetáculos errados... Confira nossas apostas e depois no conte o que achou!
Manson Superstar
www.vigormortis.com.br
________________________
Direção Musical :Gilson Fukushima
Produção : Tânia Araujo
Iluminação : Wagner Correa
Cenário e Figurinos: Paulo Vinicius
Adereços:Thiago Di Giovanni
Arte do Cartaz: José Aguiar
Estrelando:
Andrew Knoll - Charles Manson
Leandro Daniel Colombo - Roman Polanski
Carolina Fauquemont - Sharon Tate
Wagner Correa -Jay Sebring
Michelle Pucci -Leslie van houten
Marco Novack - Tex Watson
Rafaella Marques- Susan Atkins
Ana Clara Fischer -Patricia Krenwinkel
Ingresso : Uma lata de leite em pó
impróprio para menores de 18 anos
Manson Superstar (Teaser) from Paulo Biscaia Filho on Vimeo.
Chiclete & Som
Teatro Universitário de Curitiba (TUC)
Galeria Júlio Moreira
Travessa Nestor de Castro, 0
Centro - Curitiba
Telefone:(41) 3321-3312
Horário(s): De 11/11 a 27/11/2009 - Quarta, quinta e sexta, às 20h
Preço(s): R$ 10 e R$ 5. Na quarta-feira, ingresso promocional de R$ 3
Pequenas Epifanias
Espaço Dois Casa de Artes
Rua Comendador Macedo, 431
Centro - Curitiba
Telefone:(41)3362-6224
Horário(s): De 11/11 a 15/11/2009 - De quarta a sábado, às 21h; Domingo, às 19h
Preço(s): R$ 10 e R$ 5 (meia)
Adaptação: Caio Fernando Abreu
Companhia: Cia. Cosmopolita
Direção Artística: Cleber Braga
Elenco: Fábiola Werlang, Karina Pereira, Luis Bertazzo e Rapha Rocha
Figurinos: Adriana Almeida
Fotografia: Emannuel Peixer
Iluminação: Waldo Léon
Sonoplastia: Cleber Braga
Pequenas Epifanias é um espetáculo baseado nos textos de Caio Fernando Abreu realizado pela Cia Cosmopolita, em parceria com a Cia Elenco de Ouro. A montagem retrata alguns momentos da obra do escritor gaúcho, morto em 1996. O espetáculo traça um retrato da falta de comunicação, solidão e incredulidade de personagens urbanas, mas permeado por imprevisíveis gestos de esperança e fé.
Segundo o diretor Cleber Braga, a peça aponta para uma direção menos explorada da obra de Caio, que vem recebendo diferentes montagens de seus textos para teatro. Assim, memórias sentimentais de um menino de seis anos se cruzam com o discurso tragicômico de uma ex-militante política, estabelecendo um clima onírico em que fragmentos de histórias, de relatos pessoais, se cruzam e constroem uma narrativa pautada por situações limite, onde a esperança surge como milagre.
Sobre o escritor Caio Fernando
Jornalista, escritor e apontado como um dos expoentes de sua geração, suas obras falam de sexo, medo, morte e da angustiante solidão. Cursou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas abandonou ambos para escrever para revistas de entretenimento, como Nova, Manchete, Veja e Pop. Em 1968, foi perseguido pelo DOPS - Departamento de Ordem Política e Social. No início dos anos 70, exilou-se por um ano na Europa, passando por países como Inglaterra, Suécia, França, Países Baixos e Espanha.
Ficha técnica:
Assistente de Sonoplastia: Clarissa
Cenotécnico: Bira
Operação de Luz: Michele Lomba
Contra-Regra: Iury
Captação de recursos: Trento Comunicação Integrada
Design Gráfico: André Coelho
Consultoria de comunicação: Ana Hupfer
Videomaker: Allan Raffo
Parceria: Cia. Elenco de Ouro
Produtora Executiva: Jéssica Beatriz
Manson Superstar
www.vigormortis.com.br
________________________
domingo, 20 de dezembro de 2009 às 19:00
Teatro Novelas Curitibanas
Rua Carlos Cavalcanti,1222 São Francisco Telefone: (41)3213-7525
Direção Paulo Biscaia FilhoDireção Musical :Gilson Fukushima
Produção : Tânia Araujo
Iluminação : Wagner Correa
Cenário e Figurinos: Paulo Vinicius
Adereços:Thiago Di Giovanni
Arte do Cartaz: José Aguiar
Estrelando:
Andrew Knoll - Charles Manson
Leandro Daniel Colombo - Roman Polanski
Carolina Fauquemont - Sharon Tate
Wagner Correa -Jay Sebring
Michelle Pucci -Leslie van houten
Marco Novack - Tex Watson
Rafaella Marques- Susan Atkins
Ana Clara Fischer -Patricia Krenwinkel
Ingresso : Uma lata de leite em pó
impróprio para menores de 18 anos
Manson Superstar (Teaser) from Paulo Biscaia Filho on Vimeo.
Chiclete & Som
Teatro Universitário de Curitiba (TUC)
Galeria Júlio Moreira
Travessa Nestor de Castro, 0
Centro - Curitiba
Telefone:(41) 3321-3312
Horário(s): De 11/11 a 27/11/2009 - Quarta, quinta e sexta, às 20h
Preço(s): R$ 10 e R$ 5. Na quarta-feira, ingresso promocional de R$ 3
Elenco: Paulo Vinícius , Rúbia Romani, Uyara Torrente e Pablito Kucarz
Direção:Nina Rosa Sá
Grupo: Teatro de Breque
Produção: Pablito Kucarz
Texto: Caio Fernando Abreu
Classificação14 anos
O espetáculo Chiclete&Som questiona vários fatores sobre o amor como a sua origem, qual é o som que o preenche, qual é a sua linguagem, qual o cheiro e se a violência também é uma forma de amor. A peça faz um recorte da obra ficcional de um dos mais importantes escritores do Brasil, o gaúcho Caio Fernando Abreu, e leva ao palco todas as inquietações sobre o tema dos atores Pablito Kucarz, Uyara Torrente, Rúbia Romani e Paulo Vinícius, com a direção de Nina Rosa Sá. O grande diferencial da peça está na estrutura. A releitura mescla várias coisas para o mais variado tipo de público.
Sobre o autor
Caio Fernando nasceu em 1948 e colaborou como jornalista para alguns dos principais jornais e revistas do país. O tema mais recorrente de sua obra é o amor e como ele pode ser destrutivo. O espetáculo foi contemplado com um dos mais importantes fomentos de teatro do país: o Prêmio Myrian Muniz de Teatro concedido pelo Ministério da Cultura através da Funarte (Fundação Nacional das Artes).
Sobre o Grupo Teatro de Breque
Relativamente novo no cenário teatral curitibano, o Teatro de Breque nasceu do interesse comum de seus colaboradores em experimentar processos de criação colaborativos e autorais. Para Pablito Kucarz, integrante-fundador do grupo, o trabalho da Cia. é misturar profissionais de diversas áreas além de artistas de variadas cia da cidade.
Sobre o autor
Caio Fernando nasceu em 1948 e colaborou como jornalista para alguns dos principais jornais e revistas do país. O tema mais recorrente de sua obra é o amor e como ele pode ser destrutivo. O espetáculo foi contemplado com um dos mais importantes fomentos de teatro do país: o Prêmio Myrian Muniz de Teatro concedido pelo Ministério da Cultura através da Funarte (Fundação Nacional das Artes).
Sobre o Grupo Teatro de Breque
Relativamente novo no cenário teatral curitibano, o Teatro de Breque nasceu do interesse comum de seus colaboradores em experimentar processos de criação colaborativos e autorais. Para Pablito Kucarz, integrante-fundador do grupo, o trabalho da Cia. é misturar profissionais de diversas áreas além de artistas de variadas cia da cidade.

Espaço Dois Casa de Artes
Rua Comendador Macedo, 431
Centro - Curitiba
Telefone:(41)3362-6224
Horário(s): De 11/11 a 15/11/2009 - De quarta a sábado, às 21h; Domingo, às 19h
Preço(s): R$ 10 e R$ 5 (meia)
Adaptação: Caio Fernando Abreu
Companhia: Cia. Cosmopolita
Direção Artística: Cleber Braga
Elenco: Fábiola Werlang, Karina Pereira, Luis Bertazzo e Rapha Rocha
Figurinos: Adriana Almeida
Fotografia: Emannuel Peixer
Iluminação: Waldo Léon
Sonoplastia: Cleber Braga
Pequenas Epifanias é um espetáculo baseado nos textos de Caio Fernando Abreu realizado pela Cia Cosmopolita, em parceria com a Cia Elenco de Ouro. A montagem retrata alguns momentos da obra do escritor gaúcho, morto em 1996. O espetáculo traça um retrato da falta de comunicação, solidão e incredulidade de personagens urbanas, mas permeado por imprevisíveis gestos de esperança e fé.
Segundo o diretor Cleber Braga, a peça aponta para uma direção menos explorada da obra de Caio, que vem recebendo diferentes montagens de seus textos para teatro. Assim, memórias sentimentais de um menino de seis anos se cruzam com o discurso tragicômico de uma ex-militante política, estabelecendo um clima onírico em que fragmentos de histórias, de relatos pessoais, se cruzam e constroem uma narrativa pautada por situações limite, onde a esperança surge como milagre.
Sobre o escritor Caio Fernando
Jornalista, escritor e apontado como um dos expoentes de sua geração, suas obras falam de sexo, medo, morte e da angustiante solidão. Cursou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas abandonou ambos para escrever para revistas de entretenimento, como Nova, Manchete, Veja e Pop. Em 1968, foi perseguido pelo DOPS - Departamento de Ordem Política e Social. No início dos anos 70, exilou-se por um ano na Europa, passando por países como Inglaterra, Suécia, França, Países Baixos e Espanha.
Ficha técnica:
Assistente de Sonoplastia: Clarissa
Cenotécnico: Bira
Operação de Luz: Michele Lomba
Contra-Regra: Iury
Captação de recursos: Trento Comunicação Integrada
Design Gráfico: André Coelho
Consultoria de comunicação: Ana Hupfer
Videomaker: Allan Raffo
Parceria: Cia. Elenco de Ouro
Produtora Executiva: Jéssica Beatriz
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Leo Fressato- Show + aniversário
Feliz aniversário para o Leo Fressato! Encontrado facilmente nos bares e cafés que tanto frequentamos, gostamos dele porque um dos filmes prediletos dele é o 2046 - Os segredos do Amor do Wong -Kar-Wai, ele é querido, simpático, engraçado e dizem por aí que também é um artista -diretor, cantor, ator, performer, comunicador audiovisual... nem nós sabemos direito- talentoso :-)
SENHORAS E SENHORES
Nesta quinta feira, excepcionalmente, show e aniversário de Leo Fressato no Blues Velvet Bar... (Blues Velvet, nos patrocine please).

E aproveito para divulgar o textinho do blog dele- Ensaios Empíricos sobre como o Amor se tornou Azul- nesse dia tão especial, com poucos contos fofos e pra lá de românticos (escreva mais Leo):
Para ler ouvindo "Outros Sonhos" do Chico Buarque
Para que não tem a música aí vai o link do youtube
OBS: NÃO ASSISTA O VÍDEO! Dá medo! Apenas ouça-o enquanto lê. Grato
Logo de manhã acordar bem cedo e aproveitar o Sol. E como se toda a ironia da vida já não fizesse um barulhão... Foi pisarmos na areia da praia que uma sinfonia de gotículas, nem tão finas para serem garoa, nem tão voluptuosas (voluptuoso soa tão voluptuoso, não?), nem tão voluptuosas para serem consideradas chuva, invadiu a nossa vontade de "país tropical banhado pelo mar".´
Após o descontentamento inicial resolvemos caminhar entre a àgua que dançava no chão e a que vinha cambaleando do céu. E foi só aceitarmos que a tarde seria assim, úmida, que o céu se abriu e com ele um alçapão se abriu na areia e e nós caímos no castelod e um príncipe. E o príncipe, um lindo príncipe de baixa estatura, nos recebeu sorrindo. Ele nos levou ao jardim e as flores, todas, nos deram bom dia. No dia seguinte, certamente, um de nós se casaria com alguma delas... Talvez a meis cheirosa, ou a mais sedosa, ou com mais espinhos. Não sei. Mas um de nós certamente se casaria.
E no casamento todos cantávamos e bebiamos em comemoração àquele jovem amor. A questão é que quando a flor jogou seu Buquê, descobrimos tratar-se de um buquê de chuva e, no fim, se atirava feito um Kamikaze, nas minhas mãos de menino, um temporal desses típicos dos dias de carnaval usados pro Deus para refrescar a multidão. Eu segurei o buquê, ou o temporal, como preferir, até não poder mais. E quando quase não aguentava mais alguém cantou "Amor I Love You", eu lembrei de você e desaguei. Pasmem. eu dormia e sonhava, e o meu sonho foi invadido por uma música da Marisa Monte e a música, como se controlasse essa minha televisão particular, os meu sonhos, mudou de canal sintonizando no canal em que você sorria.
E enquanto eu olhava sua vontade de peixinho de nadar sem parar do profundo à superfície, do profundo à superfície, do profundo à superfície, que pensei em te dizer que jamais desaguaria a tempestade da flor em um aquário. Bem... Abri as mãos e virei um rio, desaguei como um rio. Que é pra você ser livre. Que é Pra você saber que nessa minha correnteza transparente e pedregosa, o meu coração, você, peixinho, pode nadar até muito longe.
Por Leo Fressato
FOTO: Clarice Valente
SENHORAS E SENHORES
Nesta quinta feira, excepcionalmente, show e aniversário de Leo Fressato no Blues Velvet Bar... (Blues Velvet, nos patrocine please).

Onde? Trajano reis, 314
Quando? Quinta Feira 15/10
Quanto? 8 reais (com direito a gelatinas de vodka)
Por que? Porque o show é muito bom e o menino uma gracinha!
Cronograma de recepções mediúnicas
6hs - Exu Soneira
13hs - Exu caveira
15hs - Exu Banheira
17hs - Exu Loca e nua
19hs - Exu Rameira
22hs - Exu Tranca Rua
00hs - Exu Travesti
01hs - Exu Petinha
03hs - Exu Tontera
03:30hs - Exu Padê-ra
Quando? Quinta Feira 15/10
Quanto? 8 reais (com direito a gelatinas de vodka)
Por que? Porque o show é muito bom e o menino uma gracinha!
Cronograma de recepções mediúnicas
6hs - Exu Soneira
13hs - Exu caveira
15hs - Exu Banheira
17hs - Exu Loca e nua
19hs - Exu Rameira
22hs - Exu Tranca Rua
00hs - Exu Travesti
01hs - Exu Petinha
03hs - Exu Tontera
03:30hs - Exu Padê-ra
E aproveito para divulgar o textinho do blog dele- Ensaios Empíricos sobre como o Amor se tornou Azul- nesse dia tão especial, com poucos contos fofos e pra lá de românticos (escreva mais Leo):
Para ler ouvindo "Outros Sonhos" do Chico Buarque
Para que não tem a música aí vai o link do youtube
OBS: NÃO ASSISTA O VÍDEO! Dá medo! Apenas ouça-o enquanto lê. Grato
Logo de manhã acordar bem cedo e aproveitar o Sol. E como se toda a ironia da vida já não fizesse um barulhão... Foi pisarmos na areia da praia que uma sinfonia de gotículas, nem tão finas para serem garoa, nem tão voluptuosas (voluptuoso soa tão voluptuoso, não?), nem tão voluptuosas para serem consideradas chuva, invadiu a nossa vontade de "país tropical banhado pelo mar".´
Após o descontentamento inicial resolvemos caminhar entre a àgua que dançava no chão e a que vinha cambaleando do céu. E foi só aceitarmos que a tarde seria assim, úmida, que o céu se abriu e com ele um alçapão se abriu na areia e e nós caímos no castelod e um príncipe. E o príncipe, um lindo príncipe de baixa estatura, nos recebeu sorrindo. Ele nos levou ao jardim e as flores, todas, nos deram bom dia. No dia seguinte, certamente, um de nós se casaria com alguma delas... Talvez a meis cheirosa, ou a mais sedosa, ou com mais espinhos. Não sei. Mas um de nós certamente se casaria.
E no casamento todos cantávamos e bebiamos em comemoração àquele jovem amor. A questão é que quando a flor jogou seu Buquê, descobrimos tratar-se de um buquê de chuva e, no fim, se atirava feito um Kamikaze, nas minhas mãos de menino, um temporal desses típicos dos dias de carnaval usados pro Deus para refrescar a multidão. Eu segurei o buquê, ou o temporal, como preferir, até não poder mais. E quando quase não aguentava mais alguém cantou "Amor I Love You", eu lembrei de você e desaguei. Pasmem. eu dormia e sonhava, e o meu sonho foi invadido por uma música da Marisa Monte e a música, como se controlasse essa minha televisão particular, os meu sonhos, mudou de canal sintonizando no canal em que você sorria.
E enquanto eu olhava sua vontade de peixinho de nadar sem parar do profundo à superfície, do profundo à superfície, do profundo à superfície, que pensei em te dizer que jamais desaguaria a tempestade da flor em um aquário. Bem... Abri as mãos e virei um rio, desaguei como um rio. Que é pra você ser livre. Que é Pra você saber que nessa minha correnteza transparente e pedregosa, o meu coração, você, peixinho, pode nadar até muito longe.
Por Leo Fressato
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