sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Em Curitiba a fogueira das vaidades perde o fôlego e a união faz a força

Já diz o ditado: uma andorinha não faz verão!

Acho tão in quando as pessoas, coletivos, marcas e afins unem forças em prol de um bem comum!

Em Curitiba, todos estão começando a perceber isso, e acho SUPER cool quando me deparo com bons trabalhos resultantes da iniciativa de pessoas criativas, talentosas e com boas idéias.

A quantidade de coletivos, empreendimentos, e marcas vem aumentando, e é ótimo notar que a maioria prima pela política da boa vizinhança em que a fogueira das vaidades (que é um cu e nada cool) perde fôlego e não tem vez.

O investimento em boas idéias consideradas “alternativas”, ganham a atenção, e é perceptível que atualmente a tentativa de separar a cultura mainstream de cultura alternativa é desnecessária e uma perda de tempo.

Abaixo um exemplo curitibano desta semana, que prova que a união “SIM” faz a força!
E todos saem ganhando! VICTOR SALVARO+PAULO CIBIN+COPACABANA CLUB+CABRA MONTÉZ+LOLITAS+NEW FACES = EDITORIAL DE MODA PARA A UNIT MAGAZINE

Editorial de moda para a Unit Magazine

Os protagonistas

-O produtor de moda Victor Salvaro com bagagem, muita estrada e currículo. Ele já deu muito o que falar em Curitiba (por causa do trabalho e bafos da vida pessoal).

-Paulo Cibin é fotógrafo, e também já trabalha a muito tempo com fotografia para  moda, não são poucas as parcerias com a Nass Models e o produtor Marko Ganzaro.





- Cabra Montéz:: Raul Dotto Rosa (Raul Montéz) Paulo Gavazzoni (Paulo Montéz)


O Paulo é um outsider super descolado, já é bem conhecido em Curitiba. Logo quando estourou a onda dos fotologs ele usava e abusava da criatividade e do tratamento digital de suas fotinhos. Com os sites de relacionamentos seu circulo social aumentou ainda mais. É realmente um personagem interessante facilmente encontrado com um copo de vodka e cheio de personalidade por aí.
O Paulo era mais conhecido como Paulo Unicorn e recentemente largou o emprego de coordenador de visual e merchandising de uma grande rede de lojas fast fashion, para dedicar-se mais a sua marca própria junto com o Raul, a Cabra Montéz.





-Michelle Kelly do LOLITAS SALON DE COIFFURE, haaaaaaaa se você não conhece é porque não mora em Curitiba ou nunca viu nosso blog né? Como somos antenados já escrevemos sobre a Michelle e o Lolitas por aqui.





-Unit Magazine: Então! Eu ainda não conhecia essa revista, conferi o site e NOSSA A DO REI! A revista está disponível em versão online, não consegui descobrir se ela é disponibilizada em versão imprensa também, nem de onde ela é (provavelmente de São Paulo).
Aparentemente as edições são pautadas em cima de um tema central, com um grande time de colaboradores e possui bons anunciantes. Não deixe de visitar o site, porque realmente é muito bom, tem até uma rádio web ÓTIMA para tornar sua leitura mais agradável.

SUCESSO TRÈS CHIC E VIDA LONGA A TODOS!

O editorial curitibano está na ultima edição da revista, intitulada de THIS IS LONDON.
Feita com muito capricho a Unit Magazine #3 fala de design, moda, turismo, beleza, gastronomia, tudo linkado com o tema central que é Londres. Se você acompanha nosso blog, deve ter visto nossos posts anteriores, sobre cupcakes e a resenha do filme da Coco Chanel. Nesta edição da revista eles citam a Magnolia Bakery (que também citamos) e na edição#2 publicaram uma matéria sobre a Coco (Ou seja, a Unit é a nossa cara e já entrou para os nossos favoritos).

Copacaba Queen 
A vocalista da banda Copacabana Club, Camila Cornelsen, protagoniza o ensaio interpretando as rainhas inglesas Elizabeth e Vitória, com fashion designers da sua cidade natal, Curitiba.
Save the Queen, Save England!

Confira alguma fotos:




www.unitmagazine.com. Fotos: PAULO CIBIN Edição, styling e produção: VICTOR SÁLVARO (Iconn Art & Fashion) Assistentes de produção: RAUL DOTTO ROSA e PAULO GAVAZZONI Cabelos: MICHELLE KELLY para LOLITAS SALON DE COIFFURE Maquiagens: FABIELLE ARAÚJO Direção de arte: VICTOR SÁLVARO Cenografia: Poltrona em madeira entalhada a mão e policromada em folha de ouro ANTIQUÁRIO ALBERTO JOSÉ MACHADO e bandeiras CULTURA INGLESA Modelos: CAMILA CORNELSEN (Copacabana Club). JOPA (João Paulo Pinheiro Machado), KALÚ (Luis Alberto Menon de Araújo) e SIDNEI JUNIOR (Sidnei Zviejkovski Junior)

E um PLUS...




quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Coco Antes de Chanel

Bom, lembra do post De Amelie Pulain, para Chanel? Em que falamos do comercial do perfume Chanel n°5 estrelado pela atriz Audrey Tautou?
Pois bem! Amanhã dia 30 de outubro estréia o filme Coco Antes de Chanel nos cinemas brasileiros, estrelado pela Tautou.
O que acha de conferir a resenha rubricada antes de assisti-lo? Afinal aqui a gente escreve, informa, opina e assina, não é mesmo?

 
A inocência entediante de Coco Antes De Chanel
Por Christiano Kubis

O filme faz jus ao título, e realmente mostra quem foi a Coco antes de Chanel. Órfã, pobre, com uma ambição que chega a ser imoral, porém respeitada e não julgada graças ao seu talento e criatividade em adaptar o mundo à sua personalidade provocativa.

A expectativa pelo filme foi tanta, que pode decepcionar quem espera por uma produção deslumbrante. Porém, a imagem da Coco Chanel eternizada, lendária, ícone, já é bem conhecida.

A idéia do filme é justamente retratá-la de forma mais real, mostrando apenas um período de sua vida – algo bem comum nos filmes biográficos atuais - em que Chanel estava se preparando, construindo e formando sua personalidade. É mais um filme com um ponto de vista muito particular, que nos instiga em saber mais do personagem principal.

Uma pena ignorarem a Gabrielle Bonheur Chanel, repleta de alguns escândalos, e envolvimentos  amorosos e políticos bem polêmicos - pois existem grandes evidencias de que ela defendia idéias bem racistas, e que foi sim uma colaboradora do nazismo e se aproveitou da situação para prosperar sua marca - que a fizeram ser mal vista na França no período pós-guerra, em que a marca Chanel passou por vacas magras e foi ofuscada pela Dior.

A idéia de evitar todas as armadilhas visuais, caricaturas e clichês, foi inteligente, porém o naturalismo da atmosfera, criada pela diretora Anne Fontaine e o desenhista de produção Olivier Radot, é desanimadora, apesar de ter uma riqueza de detalhes que passam despercebidos.

Ações humildes e aparentemente simples de costurar, cortar, abrir rolos de tecidos, entre linhas, agulhas e alfinetes, ganham charme e beleza em cenas que acompanham todo o filme.

São muitos os momentos em que a criatividade e o estilo andrógeno de Chanel são enfatizados. Ela se recusou a usar espartilhos, e de se vestir e comportar-se de acordo com as regras e convenções sociais, mudou a silhueta das roupas femininas, e se utilizou de forma inteligente do vestuário masculino. Para Coco a elegância estava bem longe dos excessos.
Logo no início do filme ela sugere a sua irmã que use o espartilho de um vestido, mais aberto nas costas para que ela pudesse ter mais liberdade para dançar. Em outra cena, após ganhar um vestido branco (de voal e seda repleto de flores e fitas) ela opta por usar um tecido xadrez e confeccionar rapidamente um novo vestido que fugia a todos os padrões de feminilidade da época.

O poder de transformar infelicidade em criatividade dá leveza a angustia de nos deparamos com um personagem fiel aos seus desejos, com uma arrogância e um humor cortante.
Sentada em sua famosa escadaria, Coco Chanel saboreia seu triunfo com melancolia e solidão, enquanto recorda momentos de seu passado, nos deixando com uma sensação de, quero mais.

Ficaremos no aguardo de um filme menos romanesco e inocente, já que a continuidade da história de Coco Chanel é mais excitante. “Deve-se sempre remover, tirar, e nunca acrescentar”, com certeza esta frase da revolucionária estilista, inspirou um filme sem abusos, mas que poderia nos apresentar uma futura imperadora da moda com seus anseios, inseguranças e esperanças de uma forma mais... “temperada”.






A interpretação de Audrey Tautou


A Audrey Tautou transmite a elegância de Coco, de forma graciosa e feminina, esbanjando sensibilidade, porém, não chega a surpreender, pois ela já apareceu nas telas com papeis mais impactantes. No filme de 2006, Hors de Prix, ela conseguiu uma maior ruptura com a eternizada Amelie Poulain, interpretando Irène, que é um personagem mais MULHERÃO.


Mas Gabriele Chanel existiu de verdade, e para ela, o menos era mais. A trama se desenrola em outro tempo e espaço, e com certeza Tautou teve que transmitir  ousadia de forma mais sutil e contida. O orgulho e o autoritarismo do personagem aparece de forma frágil e doce. O destaque fica na força do olhar! Um olhar que pesca formas, cores e detalhe.

Audrey Tautou ficou fascinada por Chanel. Embora a perspectiva de interpretar Chanel já a rondasse há algum tempo, ela se encantou pela abordagem de Fontaine. “Eu tinha o desejo secreto de receber um convite com um ponto de vista particular, porque a modernidade dessa personagem - seu espírito e o status que deu às mulheres - me fascina. Além disso, quando Anne Fontaine explicou como pretendia tratar o tema, eu aceitei imediatamente”.

Audrey também fala da impossibilidade de se imaginar Chanel com precisão: “O problema é que é impossível imaginá-la com precisão, pois Chanel sempre escondia a verdade. Ao me preparar para o papel, li Paul Morand, e também a biografia de Edmonde Charles-Roux, L’Irrégulière; e, claro, todas as biografias que Chanel autorizou. Reparei que ela despistava as pessoas, talvez devido à modéstia, uma característica das pessoas do campo. Seja como for, é preciso perspicácia para saber quem Chanel era realmente! E, sinceramente, sem querer ofender ninguém, não estou muito certa de que tudo o que foi dito e escrito sobre ela – algumas informações se contradizem – representa quem ela era de fato. Acabei ficando confusa com tanto material e tantos vídeos sobre ela. Então decidi apenas olhar as fotografias e dar asas à minha imaginação.

Audrey  Tautou é atacada pelo atual estilista da Chanel Karl Lagerfeld

Ao Falar que Coco Chanel sempre escondia a verdade (o que graças aos livros e biografias é um fato), Audrey tem sido atacada veementemente pelo atual estilista da Chanel Karl Lagerfeld e foi para a geladeira ( não é convidada nem para ir aos desfiles da maison). Ele chegou a dizer que a francesa não servia para o papel.

Coco antes de Chanel

“Não foi tanto a moda, mas as características dessa mulher excepcional que despertaram meu interesse”, conta. “Fiquei particularmente tocada pelo fato de ela ter vencido pelo esforço pessoal. Essa moça pobre, sem formação, que saiu do interior da França,mas dotada de uma personalidade excepcional, estava destinada a estar à frente de seu tempo.” Anne Fontaine



Os códigos da Chanel com notas da figurinista Catherine Leterrier





“Na moda, todo estilista tem seu próprio código para linhas, cores e materiais. Reconhece-se o estilo de Chanel imediatamente no filme. O que Karl Lagerfeld fez ao atualizar o estilo de Chanel, eu fiz ao contrário, voltando no tempo. Desenhei os primeiros modelos que Chanel poderia ter criado e que poderiam ter moldado seu estilo. O estilo de Chanel se distingue pelo corte, o caimento suave dos tecidos e a simplicidade perfeita do acabamento. As roupas criadas para o filme precisavam ter o padrão da alta-costura”.



“Antes de criar vestidos, Chanel foi uma bem-sucedida chapeleira e seus chapéus eram mais estruturados e menos enfeitados do que os que se usava na época. Ela debochava dos chapéus excessivamente ornamentados que algumas mulheres usavam: 'Com aquilo na cabeça, não admira que não consigam pensar!'.”


“Encontrei até um colar de platina e diamante que pertenceu a Mademoiselle Chanel no Louvre des Antiquaires. No filme, essa jóia magnífica adorna o gracioso pescoço de Audrey Tautou na cena do restaurante, em que ela aparece usando um vestido de noite de lantejoulas pretas. Audrey demonstrou grande interesse nos figurinos, e nas provas de roupa eu a via se concentrar subitamente se metamorfosear em Coco Chanel.”




“O objetivo não era fazer um filme sobre a história da moda. Ocasionalmente tivemos de tomar certas liberdades em relação ao tempo. Para se adequar à história, a famosa suéter listrada estilo marinheiro que Chanel usa, e que aparece em fotografias dos anos 1930, aparece antes no filme, na cena em que ela caminha pela praia com Boy e repara nas suéteres dos pescadores enquanto eles puxam suas redes” revela Leterrier.




“Em outro momento, como Anne queria que eu imaginasse como surgiu a famosa bolsa Chanel, desenhei um estojinho de costura em matelassê, no formato da bolsa, e mandei fazê-lo com uma lona de algodão preta, velha e manchada, tecido com que eram feitas as roupas dos camponeses, como se a jovem Coco a tivesse feito com retalhos de tecido que ganhara de suas tias”.

Confira as salas de exibição horários e preços em Curitiba...

Confira os vencedores do Prêmio Moda Brasil 2009

E a atriz Débora Bloch, comandou o Prêmio Moda Brasil, que aconteceu ontem na Casa Fasano, em São Paulo.
E os vencedores...

Fotógrafo: Gui Paganini
Site: Erika Palomino
Blog: Flavia Lafer
Programa de TV: GNT Fashion
Make up: Daniel Hernandez
Hair Stylist: Max Weber
Estilista revelação: Juliana Jabour
Designer de acessórios: Glorinha Paranaguá
Designer de joias: Jack Vartanian
Campanha publicitária: Ellus
Moda Praia: Lenny
Desfile do ano: Reinaldo Lourenço
Modelo masculino: Michael Camiloto
Modelo feminino - new top: Carmelita
Modelo feminino: Raquel Zimmermann
Stylist: Flavia Lafer
Veículo de mídia impressa: Vogue
Jornalista de moda: Costanza Pascolato
Direção de arte: Giovanni Bianco
Estilista de moda masculina: Alexandre Herchcovitch
Estilista de moda feminina: Gloria Coelho

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Trinca Z Party

Neste sábado, dia 31, não percam a edição halloween da Trinca Z Party!!




Com os djs:

ALECARDINAL (TRINCA Z)
RENAM MENDES (ELETROCHIC)
BOGUS (DISKOROCKER)

e direto de Santiago del Chile,

DJ OLBELES

Também rola mostra dos curtas produzidos na Oficina Camera Maldita!!

-Transtorno em Dó menor
-Vigiar e Punir
-Hotel São João

Depois, horror vintage films!!!!!! Não percam!!! Naquela elegância de sempre!!!

Lets dance from Dusk till Dawn!!!!!

Manu Ebert na RPCTV

Lembram da it girl Manu Ebert?

Então, após participar do quadro "5 meninas e um vestido" no fantástico, na seguda-feira saiu matéria da RPC com a gata, que contou como foi a experiência...

Silvia Henz para a Sony


Bom,  só porque  a Sílvia Henz está metida,  vou dar mais um motivo:

Olhem como ela está linda na campanha da VAIO, linha de notebooks da Sony!
O comercial ficou belol Sílvia Henz você é trés chic SIM! Pode se "EMETIDAR" rs




Prêmio Moda Brasil 2009

E Hoje é dia do Prêmio Moda Brasil 2009!

Bom! Há quem torça o nariz, mas a indústria da moda no Brasil é crescente e envolve vários profissionais que são valorizados através de eventos como este. O evento é para incentivar o desenvolvimento da moda no país e revelar novos talentos.
A iniciativa é de José Mauricio Machline e Tininha Kós com apoio do Iguatemi.  O conselho que regulamenta o premio é formado por nove pessoas, que todo ano escolhem um homenageado. Neste ano a  homenageada da vez é Regina Guerreiro. O Paulo Borges  fala um pouco do mito e representatividade dela,  com direito a entrevista para a revista  Isto É gente: Homenageada do Prêmio Moda Brasil 2009, Regina Guerreiro fala sobre a criação de um dos maiores mitos da moda brasileira: ela mesma  



O júri do prêmio é composto por cerca de 100 pessoas, que dão suas notas aos indicados para as 21 categorias do premio.

Confira os finalistas que concorrem hoje:

Estilista moda masculina:
Alexandre Herchcovitch- Verão 2010
Osklen- Inverno 2009
Ricardo Almeida- Inverno 2009

Estilista moda feminina:
Alexandre Herchcovitch- Verão 2010
Glória Coelho- verão 2010
Reinaldo Lourenço- verão 2010

Estilista revelação:
Amapô- Inverno 2009
D’Arouche- Inverno 2009
Juliana Jabour- Inverno 2009

Coleção moda praia:
Lenny
Luiza Bonadiman
Salinas

Stylist:

Daniel Ueda
Felipe Veloso
Flavia Lafer

Desfile do ano:
Alexandre Herchcovitch- SPFW- verão 2010
Glória Coelho- SPFW- verão 2010
Reinaldo Lourenço- SPFW- verão 2010

Make Up:
Daniel Hernandez
Duda Molinos
Max Weber

Hair Stylist:

Daniel Hernandez
Max Weber
Robert Estevão

Fotógrafo:
Bob Wolfenson
Gui Paganini
Jacques Dequeker

Campanha Publicitária:
Ellus- inverno 2009
Forum tufi Dueck- Inverno 2009
Osklen- verão 2010

Diretor de Arte:

Giovanni Bianco
Kleber Matheus
Lila Guibert

Modelo Feminino:
Carol Trentini
Isabeli Fontana
Raquel Zimmermann

Modelo Feminino- New Top:
Carmelita
Luana Teifke
Paula Zago

Modelo Masculino:
Alex Schultz
Michael Carmiloto
Raphael  Laus

Designer de Acessórios:
Consyança Bastos- verão 2010
Glorinha Paranaguá- verão 2010
Sarah Chofakian- verão 2010

Veículo- Mídia Impressa:
Joyce Pascowitch
Mag!
Vogue

Veículo- Mídia Eletrônica- Programa de TV:
Especial Marc Jacobs
GNT Fashion
Nomes da Moda

Veículo Mídia Eletrônica- Site:
Erika Palomino
Joyce Pascowitch
Lilian Pacce

Veículo- Mídia Eletrônica- Blog:
Alexandra Farah- Filme Fashion
Flavia Lafer- Blog Flavia Lafer
Lula Rodrigues- lularodrigues.com

Jornalista de Moda:
Constanza Pascolato
Erika Palomino
Gloria Kalil

Designer de jóias:
Ara Vartanian
H.Stern
Jack Vartanian

Girls with style

Ganhei uma notinha no site Gwsmag
Queria agradecer a Karla Gironda, do Rêve de Mode pelo click!



http://www.gwsmag.com/fotos/55

Para mais look visite meu Lookbook!


(Tô metida né?)

sábado, 24 de outubro de 2009

O Caderno Vermelho - Não significa Nada Parte 3

Não significa Nada
Parte 3


Como já cheguei até aqui, não consigo resistir à tentação de adicionar mais um elo a esta cadeia de anedotas. Quando eu estava escrevendo as palavras finais do primeiro parágrafo da última história (“vivendo em seu pequeno planeta com um Pequeno Príncipe dos tempos modernos”), lembrei-me do fato de que O Pequeno Príncipe foi escrito em Nova York. Pouca gente sabe disso, mas depois que Saint-Exupéry saiu da aeronáutica, após a derrota da França em 1940, ele veio para os Estados Unidos e morou por um tempo no número 240 da Central Park south, em Manhattan. Foi lá que escreveu seu livro célebre, o mais francês de todos os livros infantis franceses. Le Petit Prince é leitura obrigatória para quase todo aluno de francês no ensino nos Estados Unidos e, como foi o caso de tantos outros antes de mim, foi o primeiro livro que li num idioma que não o inglês. Daí, passei a ler outros livros em francês. Mais adiante, traduzi livros franceses como um meio de ganhar a vida, quando jovem, e a certa altura morei na França durante quatro anos.

Foi então que conheci F. e me familiarizei com a sua obra. Pode parecer uma afirmação bizarra, mas creio que é seguro dizer que, se não tivesse lido O Pequeno Príncipe quando adolescente, em 1963, eu jamais teria recebido um livro de F. pelo correio, trinta e sete anos depois. Isso também significa que eu nunca teria descoberto o misterioso pedacinho de papel com as palavras It don’t mean a thing IF it ain’t got that swing.

O número 240 da Central Park South é um prédio esquisito, mal projetado, situado na esquina que dá para o Columbus Circle. A construção foi concluída em 1941 e os primeiros moradores se mudaram pouco antes do ataque a Pearl Harbor e da entrada dos Estados Unidos na guerra. Não sei a data exata em que Saint-Exupéry se mudou para lá, mas ele deve ter sido um dos primeiros habitantes. Por uma dessas anomalias curiosas que não significam absolutamente nada, a minha mãe também foi um daqueles moradores. Ela se mudou do Brooklyn para lá com os pais e a irmã, quando tinha dezesseis anos, e só saiu depois que casou com o meu pai, cinco anos mais tarde. Foi um passo extraordinário para a família- mudar-se de Crown Heights para um dos endereços mais chiques de Manhattan- e isso me leva a pensar que minha mãe viveu no mesmo edifício onde Saint-Exupéry escreveu O Pequeno Príncipe. No mínimo, eu me sinto comovido pelo fato de que ela não tinha a menor idéia de que o livro estava sendo escrito, nem a menor idéia de quem era o autor. Ela também não ficou sabendo da morte dele algum tempo depois, quando seu avião caiu, no último ano da guerra. Por aquela mesma época , mais ou menos, minha mães se apaixonou por um aviador. E ele também morreu naquele mesmo ano.

Meus avós continuaram morando no número 240 da Central Park south até morrerem (minha avó morreu em 1968;meu avô, em 1979), e boa parte das minhas lembranças de infância mais marcantes se passam no apartamento deles. Minha mãe foi morar em New Jersey depois que casou com meu pai e nós nos mudamos várias vezes quando eu era criança, mas o apartamento de Nova York estava sempre lá, um ponto fixo num universo instável em tudo o mais. Era lá que eu ficava parado na janela vendo o transito rodopiar em volta da estátua de Cristovão Colombo. Era lá que o meu avô executava os seus números de mágica para mim. E foi lá que passei a encarar Nova York como a minha cidade.

Assim como minha mãe tinha feito, sua irmã mudou-se do apartamento quando casou. Pouco depois (no início da década de 1950), ela e o marido foram para a Europa, onde moraram durante os doze anos seguintes. Ao pensar nas várias decisões que tomei ao longo da vida, não tenho dúvida de que o exemplo deles me inspirou a me mudar para a França, quando estava com os meus vinte e poucos anos. Quando minha tia e meu tio voltaram para Nova York, meu prima tinha onze anos. Eu havia me encontrado com ele uma vez só. Seus pais o mandaram para a lycée francês e, por causa das incongruências entre as nossas respectivas formações escolares, acabamos lendo Le Petit Prince ao mesmo tempo, muito embora eu fosse seis anos mais velho do que ele. Naquele tempo, nenhum de nós sabia que o livro tinha sido escrito no mesmo prédio em que as nossas mães haviam morado.

Depois que voltaram da Europa, meu primo e seus pais se estabeleceram num apartamento no Upper East Side. Ao longo de alguns anos, desde então, todo mês ele ia cortar o cabelo na barbearia do Hotel Carlyle.


Paul Auster

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Caderno Vermelho - Não significa Nada Parte 2

Não significa Nada
Parte 2



Escrevi esse parágrafo no mês de outubro passado. Poucos dias depois, um amigo de Boston telefonou para me contar que um poeta seu conhecido estava mal de saúde. Agora com sessenta e poucos anos, esse homem passara a vida nas regiões longínquas do sistema solar literário- o único habitante de um asteróide que orbita em torno de uma lua terciária de Plutão, visível apenas por meio dos telescópios mais potentes. Eu nunca o conheci, mas li sua obra e sempre o imaginei vivendo em seu pequeno planeta como um Pequeno Príncipe dos tempos modernos.
Meu amigo me contou que a saúde do poeta se deteriorava. Ele estava fazendo um tratamento para a sua doença, já não tinha quase nenhum tostão no bolso e vivia sob ameaça de ser despejado de seu apartamento. Como uma forma de levantar rapidamente o dinheiro necessário para salvar o poeta de seus apuros, meu amigo tinha tido a idéia de fazer um livro em sua homenagem. Ele iria pedir colaborações a uma porção de poetas e escritores, reuni-las em um volume atraente, de tiragem limitada, e vender apenas os exemplares encomendados. Acreditava que existiam colecionadores de livros suficientes no país para garantir um lucro considerável. Quando o dinheiro fosse reunido, seria todo ele enviado ao poeta doente e em apuros.
Ele me perguntou se eu não teria uma ou duas páginas perdidas em algum canto que pudesse lhe ceder, e eu mencionei a pequena história que tinha acabado de escrever sobre o meu amigo francês e a pintura desaparecida. Enviei-a para ele por o fax naquela mesma manhã, e algumas horas depois ele ligou de volta para dizer que tinha gostado do texto e queria incluí-lo no livro. Fiquei contente de ter feito a minha pequena parte e então, assim que tudo foi acertado, me esqueci completamente do assunto.
Duas noites atrás (31 de janeiro de 2000) eu estava sentado com a minha filha de doze anos à mesa de jantar em nossa casa no Brooklyn, ajudando-a com as lições de matemática –uma enorme lista de problemas com números negativos e positivos. Minha filha não morre de amores por matemática, e, assim que terminamos de convertes as subtrações em adições e os negativos em positivos, passamos a falar sobre o recital de música que tinha acontecido em sua escola algumas noites antes. Ela havia cantado “The First Time Ever I Saw Your Face”, a antiga canção de Roberta Flack, e agora estava procurando outra música para começar a se preparar para o recital de primavera. Depois de lançar algumas idéias ao acaso, nós dois resolvemos que dessa vez ela devia cantar alguma coisa animada e em ritmo acelerado, em contraste com a balada lenta e melancólica que tinha acabado de interpretar. Sem o menor aviso, ela saltou da cadeira e começou a entoar a letra de “It don’t Mean A Thing IF it Ain’t Got that Swing”. Sei que os pais tendem a exagerar o talento dos filhos, mas para mim não havia a menor dúvida de que a sua interpretação daquela música fora sensacional. Dançando e se requebrando enquanto a música se derramava de dentro dela, minha filha levou sua voz a regiões onde raramente havia estado antes, e como ela mesma percebeu isso, e pôde sentir a força da sua interpretação, ela imediatamente repetiu a música quando terminou. Depois cantou outra vez. E mais outra. Durante quinze ou vinte minutos, a casa foi tomada por variações cada vez mais belas e extasiantes de uma frase única e inesquecível: I don’t mean a thing IF ain’t got that swing.   
Na tarde seguinte (ontem), eu peguei minha correspondência por volta das duas horas. Havia uma pilha considerável, a habitual mistura de lixo e coisas importantes. Uma das cartas era d e um pequeno editor de poesia de Nova York, e abri essa primeiro. Para minha surpresa, ela continha as provas da minha contribuição para o livro de meu amigo. Li o texto outra vez, fiz duas ou três correções e depois liguei para a editora que estava cuidando do livro. Seu nome e telefone vinham indicados numa carta anexa enviada pelo editor, e, depois de nossa breve conversa, desliguei o telefone e fui ver o resto da correspondência. Enfiado entre as páginas do novo número da revista Seveteen Magazine , da minha filha, havia um envelope fino e branco vindo da França. Quando virei para ver o endereço do remetente, descobri que era F., o mesmo poeta cuja experiência com a tela desaparecida tinha me inspirado a escrever o conto que eu acabara de reler pela primeira vez desde que o escrevera, em outubro, Que coincidência,  pensei. Minha vida tem sido repleta  de acontecimentos curiosos como esse e, pó mais que eu tente, parece que não consigo me livrar deles. O que há com o mundo que não para de me envolver em todo esse absurdo?
Então abri o envelope. Dentro, havia um livro de poesia fino- aquilo que os franceses chamam de plaquette. Tinha apenas trinta e duas páginas, e estava impresso em papel refinado e elegante. Enquanto eu o folhava, vendo de relance uma frase aqui e outra ali, e reconhecendo de pronto o estilo frenético e exuberante que caracteriza toda a obra de F., um pedacinho de papel caiu de dentro do livro e voou até pousar em minha escrivaninha. Não tinha mais de cinco centímetros de comprimento e um centímetro e meio de largura. Eu não fazia a menor idéia do que fosse. Eu nunca havia encontrado uma tira de papel perdida dentro de um livro novo, e a menos que se tratasse de um microscópio e rarefeito marcador de página, para combinar com a sofisticação do próprio livro, parecia ter sido posto ali por engano.
Apanhei o retângulo erradio de cima da escrivaninha, virei-o ao contrário e vi que havia algo escrito no outro lado- onze palavras curtas dispostas numa única linha datilografada. Os poemas tinham sido escritos em francês, o livro tinha sido impresso na França, mas as palavras na tira de papel caída de dentro do livro estavam em inglês. Elas formavam uma frase, e essa frase dizia: It don’t mean a thing If it ain’t got that swing

Paul Auster




Fashion Rocks

E começou o Fashion Rocks...
Com ingressos que custaram entre R$ 800 e R$ 1.400 (rs, tenho que rir porque parece piada, sinceramente acho que não vale), e transmissão ao vivo na internet, hoje às 20h.



Conhecido por reunir tops da moda e da música em um único local, o Fashion Rocks, é um dos eventos mais famosos da Europa e dos Estados Unidos. Realizada pela primeira vez em um país da América Latina, a versão brasileira que acontece nos dias 23 e 24 de outubro, respectivamente, no Copacabana Palace e no Jockey Club do Rio de Janeiro.

Com mais de cinco edições realizadas mundo afora, o Fashion Rocks é um sucesso nos Estados Unidos e Europa e já levou a estes locais nomes como Alicia Keys, Lilie Allen, Whitney Houston e Chanel (Londres, em 2007); Bon Jovi, Blondie, Vivienne Westwood e Burberry (Mônaco, em 2005). Após participar de uma concorrência envolvendo as cidades de Dubai, Xangai e Mumbai, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar esta primeira edição, fora do eixo Europa-EUA, de um evento de escopo mundial que, mesmo antes de sua estréia, já atrai os olhares internacionais e nacionais.

O evento será realizado exibindo quatro estilistas internacionais (Donatella Versace, Francisco costa da Calvin Klein, Marc Jacobs, e Ricardo Tisci da Givenchy) e quatro nacionais (Alexandre Herchcovich, André Lima, Lenny Niemeyer, e Lino Villaventura).
Os artistas convidados: Daniela Mercury, Estelle, Grace Jones, Stop Play Moon, Mariah Carey, Diddy Comes, Wanessa & Ja Rule, Ciara.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Caderno Vermelho - Não significa Nada Parte 1


Não significa Nada  
Parte 1
Nós o encontrávamos às vezes no Hotel Carlyle. Seria exagero chamá-lo de amigo, mas F. era um conhecido muito agradável, e minha mulher e eu sempre ficávamos na expectativa quando ele ligava dizendo que viria a cidade. Poeta francês ousado e prolífico, F. era também uma das maiores autoridades do mundo a respeito de Henri Matisse. Tamanha era a sua reputação que um importante museu francês lhe pediu para organizar uma grande exposição da obra do artista. F. não era um curador profissional, mas se entregou ao trabalho com enorme energia e habilidade. A idéia era reunir todas as pinturas de Matisse de um período específico de cinco anos do meio de sua carreira. O projeto envolvia dúzias de telas, e como elas estavam espalhadas pelo mundo, em museus e em coleções particulares, F. levou muitos anos para preparar a exposição. No fim, apenas uma obra não havia sido encontrada – mas era uma obra crucial, a peça central de toda a exposição. F. não tinha sido capaz de localizar o dono, não tinha a menor idéia de onde ela estava, e sem aquela tela anos de viagem e trabalho meticuloso teriam sido em vão. Durante os seis meses seguintes, ele se dedicou exclusivamente à busca daquela pintura, e quando a encontrou descobriu que o tempo todo ela estivera a poucos metros dele. O proprietário era uma mulher que morava num apartamento do Hotel Carlyle. O Carlyle era o hotel predileto de F.,  que ficava lá toda vez que vinha a Nova York. Mais que isso, o apartamento da mulher ficava exatamente em cima do quarto que F. sempre reservava para si- apenas um andar a cima. O que significava que todas as vezes que F. tinha dormido no hotel Carlyle imaginado onde poderia estar a pintura desaparecida, ela estava pendurada em uma parede bem em cima de sua cabeça. Como uma imagem de sonho.
Paul Auster


XXI Crystal Fashion

E estamos no meio do XXI Crystal Fashion, a semana de moda mais conhecida aqui em Curitiba promovido pelo Shopping Crystal. O evento está bem longe de ser um evento de moda que revela tendências e promove o debate levantando questões significativas sobre moda.

É feito apenas como estratégia de marketing para promover o shopping, algumas lojas, e trazer um pouco de glamour com convidados famosos (que arrancam suspiros e gritinhos da platéia, formada por um público fraquinho, quando o assunto é moda). Mas ao menos tem uma estrutura bem feita, bons patrocinadores e profissionais envolvidos, movimenta a cidade, e o povo vai dar a pinta.

Nesta edição, além dos desfiles, tem o lançamento de livros do Mario Queiroz e Lilian Pacce.

O Caderno Vermelho- O Pequeno Príncipe e Paul Auster

E hoje começou uma exposição fofa em São Paulo, O Pequeno Príncipe na Oca. Para mais informações o portal G1 da globo.com está bem completo.
Eu li recentemente O Pequeno Prícipe de Antoine de Saint-Exupéry (não tive infância heheh), é um dos livros mais vendidos e traduzidos no mundo todo, e é realmente é lindo, e para a todas as idades.



“O essencial é invisível aos olhos”
“Tu é responsável por tudo aquilo que cativas”


Mas o post é para  indicar um livro (que também li recentemente) que apenas cita O Pequeno Principe e Saint-Exupéry no último capítulo. Chama-se O Caderno Vermelho de Paul Auster. É um livro bem levinho, gostoso e rápido de se ler, e bem baratinho (a versão de bolso custa R$16,00).


Paul Auster explora em O caderno vermelho acontecimentos do mundo "real" – grandes, pequenos, trágicos e cômicos - que revelam a natureza imprevisível e mutável da experiência humana.
Dividido em quatro partes, compostas por pequenas histórias independentes, O caderno vermelho tem no acaso seu elemento unificador. Fatos bizarros ricocheteiam em outros com precisão, mas se esquivam das expectativas do leitor: uma torta de cebola queimada, um engano ao telefone, um menino atingido por um raio, um homem que caiu de um telhado, um pedaço de papel encontrado num quarto de hotel em Paris - tudo isso compõe um jogo em que sorte, azar e coincidência são tão impressionantes que mais parecem ficção.


Saint-Exupéry e sua obra, são lembrados de forma criativa na teceira parte do capítulo,  intitulado de Não significa Nada.  Resolvi transcrever o capítulo inteiro, com as três partes, publicarei nos próximos posts. Para os que tem paciência de ler, é um prato cheio!

O hedonismo de Maria Antonieta no mundo dos doces e delícias da vida

E já que o assunto é doce...
Fala aí se não é uma delícia essa mistureba? Gastronômia, moda, cinema rs
Lembrei de um filme :-)

Movies that i never get tired of watching: Maria Antonieta

Por quê?
Por causa da direção de arte!

A diretora Sofia Coppola deu uma atmosfera própria e muito contemporânea para a história de Maria Antonieta.  Ela criou um livro de colagens antes da produção do longa metragem, para criar a estética do filme, cheio de cores sensuais de dar água na boca.


O filme poderia ter uma atmosfera angustiante, fria e triste, porém, o mundo de luxo da rainha francesa é retratado com um brilhante frescor pop! Com a colaboração do cienasta Lance Acord, o designer Kk Barrent e a figurinista Milena Canonero, Coppola desenvolveu um a palheta de cores desafiadora. O resultado?  Cabelo, figurino (que rendeu um Oscar), maquiagem, e um visual  de bom gosto e original, todo inspirado em macarrons Ladurée!



As cores de tons pastel criam o fantástico mundo de Maria Antonieta, repleto de verde mentolado, magenta, amarelo canário, e azul royal.
Um filme para estimular o paladar, com os prazeres gustativos da França do século XVIII, com todo um departamento de produção empenhado na criação de um mundo de pastelaria cor de rosa regado de doces bolinhos e muito champagne.




I WANT CANDY: “THE CANDY AND CAKE” WORLD OF MARIE ANTOINETTE
 
Com direito ao All Star no século XVIII (repare nos 10 segundos do vídeo) e cupcakes :-)



E em 2006 lá estava  Kirsten Dunst, na capa da Vogue americana de outubro, marketing nervoso do filme...
 

A trilha sonora

Bom sou apaixonado pela trilha sonora do filme-que ouço incansavelmente até hoje- que é mais um motivo para deixar muito historiador de cabelo em pé.Gang of Four, The Radio Dept, Aphex Twin, Air, Bow Wow Wow, Siouxsie and the Banshees, The Cure, New Order, The Strokes

Fica a dica para se deliciar e misturar os sentidos... Depois nos conte o que achou!



A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

título original:Marie Antoinette
duração:02 hs 03 min
ano de lançamento:2006
estúdio:Columbia Pictures Corporation / American Zoetrope
distribuidora:Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
direção: Sofia Coppola
roteiro:Sofia Coppola
produção:Sofia Coppola e Ross Katz
música:Jean-Benoît Dunckel e Nicolas Godin
fotografia:Lance Acord
direção de arte:Anne Seibel
figurino:Milena Canonero
edição:Sarah Flack
efeitos especiais:L'Etude et la Supervision des Trucages

elenco:
Kirsten Dunst (Maria Antonieta)
Marianne Faithfull (Maria Teresa)
Steve Coogan (Embaixador Mercy)
Judy Davis (Condessa de Noailles)
Rose Byrne (Duquesa de Polignac)
Al Weaver (Conde d'Artois)
Shirley Henderson (Tia Sophie)
Molly Shannon (Tia Victoire)
Rip Torn (Luís XV)
Jean-Christophe Bouvet (Duque de Choiseul)
André Oumansky (Cardeal de la Roche)
Asia Argento (Madame du Barry)
Guillaume Gallienne (Vergennes)
Aurore Clément (Duquesa de Char)
Jean-Paul Scarpitta (Barão Scarpitta)
Lucien Rolland (Arcebispo de Reims)
Mary Nighty (Princesa Lamballe)
Clementine Poidatz (Condessa de Provence)
Jason Schwartzman (Rei Luís XVI)
Clara Braiman

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pessoas e cebolas

Pessoas são como cebolas, é bom conhecer aos poucos, tirar camada por camada, a sensação de se ter uma cebola inteirinha é ótima. Muitas das vezes ela podem nos fazer chorar, podem ter um gosto amargo, mas é claro que temperam muito bem. Cebolas inteiras são realmente admiráveis.

CUPCAKE CULTURE

Haaaaaa vamos dar uma pausa nas notícias ruins do momento, tristes mortes no Rio de Janeiro e afins!
Que tal adocicar a vida, e manter nosso blog doce também?





Cupcake é tendência gastronômica , mais fashion e hype do momento. Eu até hoje nunca comi um cupcake, mas sou fascinado há algum tempo pela estética da cobertura, regada de cores que abusam dos tons pastel.

Tornou-se uma febre há algum tempo, e não são poucos os blogs e sites especializados sobre o assunto.




Lost Forever - Ryan Jones



Cupcake no mundo das maravilhas
Iguaria que Lewis Carroll talvez adorasse incluir e sua meticulosa descrição do encontro de Alice com o Chapeleiro Maluco.
-Servida de um bolinho?
Disse o chapeleiro.
-Mas na xícara, é isso mesmo?
Indagou a desconfiada Alice.

A fama dos Cupcakes
Os bolinhos ganharam fama mudial depois de aparecerem em um dos episódios do seriado Sex and the City, em que os personagens Carrie e Miranda degustam os cupcakes na porta da Magnolia Bakery. A Magnólia tornou-se pop, após aparecer em inúmeros livros e filmes, e fica do lado de uma loja Marc Jacobs na Bleecker Street em Nova York.


Cupcakes na Vogue




“Cupcake é mais que um simples bolinho. É uma miniatura que resume o melhor de qualquer festa. É lindo, leva capricho e paciência na lista de ingredientes- é preciso fazer cada um deles como se fosse o único-e desperta uma alegria quase infantil. Um bolinho só pra mim! Consumido em, no máximo, duas mordidas. Delícia que pode ser degustada com as próprias mãos.
Cupcakes podem ser traduzidos ao pé da letra, servidos em pequenas porções, dentro de xícaras de café. Coloca-se cobertura e come-se de colher. “
Chris Campos para a Vogue Brasil de Outubro.






Cupcakes de Luxo
A fotógrafa Therese Aldgard fez uma parceria com a stylist de objetos (affffffff eu não sabia que essa profissão existia) Lisa Edsalv, e incluiu no seu portfólio fotos de cupcakes de grifes de luxo.












Chanel e as emblemáticas pérolas, Louis Vuitton, a sensualidade da Agent Provocateur, e a a grife dos desejados sapatos com solas vermelhas Christian Louboutin. 












E no Lookbook, não faltam fashionistas inspirados. Ou na escolha da cartela de cores do look, ou no bom humor...




Erika A















Daniel Shao, Londres




















Helg K, Hamburgo